10/Dec/2025

A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) projeta que a inflação do País alcance 4,4% neste ano, dentro da meta, e atinja 4,16% ao fim no próximo ano. Em 2024, o índice de inflação de alimentos no domicílio ficou em 8,23%. Esse ano, o índice foi de 2,05%, uma redução de 6,18%, ajudando a segurar a inflação dentro da meta, de 4,5%. Graças ao agro, a inflação de alimentos neste ano ficará dentro da meta. Essa redução é explicada pelo aumento da produção de grãos, carnes e alimentos em geral. Sem a contribuição do agronegócio, haveria risco de novo descumprimento da meta, o que exigiria manutenção de uma política monetária mais restritiva.

Para 2026, há um risco grande por ser um ano de eleição de a inflação subir. Se a inflação subir, é prejudicial para o consumo dos produtos agropecuários e principalmente para a redução da taxa Selic, que tanto prejudica o setor hoje com juros a 15% ao ano. Do lado do setor agropecuário, a perspectiva de aumento na produção dos principais produtos agropecuários para o próximo ano ajuda a reduzir a pressão inflacionária. De certa forma, haverá também um incremento em boa parte das carnes produzidas. A despeito da eventual redução na carne bovina, a produção de frango, suínos e peixes crescerá de forma significativa no ano que vem. Então, o impacto sobre a inflação não deve ser tão grande. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.