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05/Dec/2025

Dólar fecha em leve baixa acompanhando exterior

O dólar fechou próximo da estabilidade nesta quinta-feira (04/12), em linha com os movimentos observados no exterior, onde a moeda norte-americana mostrou desempenho misto entre as divisas globais. O dólar fechou em leve queda de 0,06%, a R$ 5,31. O desempenho mais tímido da moeda dos Estados Unidos ocorre na esteira da publicação de dados de atividade econômica e do mercado de trabalho do país, com alguns indicadores reforçando as perspectivas de corte nos juros pelo Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano). A ferramenta FedWatch, do CME Group, mostra que o mercado precifica atualmente uma chance de 87% de que o Fed corte as taxas em 25 pontos-base na próxima semana.

O índice do dólar, que mede o desempenho da moeda norte-americana frente a uma cesta de seis divisas, subia 0,12%, a 99,018. O exterior deu espaço para divisas emergentes, como o peso chileno e o peso mexicano, ganharem terreno, assim como o Real, com o dólar no Brasil operando no início da sessão abaixo dos R$ 5,30. Contudo, ajustes técnicos fizeram a moeda brasileira reverter o movimento. A menor cotação foi de R$ 5,28 (-0,48%) e a máxima, de R$ 5,31 (+0,07%). Segundo a AZ Quest, o Real tem tido uma performance em linha com os pares nos últimos meses. A tendência de valorização do Real deve continuar até o fim do ano.

Os dados do payroll podem dar uma direção melhor sobre o futuro da política monetária norte-americana e mexer nas moedas na segunda quinzena do mês, inclusive no Real. No Brasil, o Produto Interno Bruto (PIB) cresceu 0,1% no terceiro trimestre na comparação com o trimestre imediatamente anterior. O resultado ficou aquém da expectativa, de avanço de 0,2% no período de julho a setembro. Na comparação com o terceiro trimestre de 2024, o indicador apresentou crescimento de 1,8%, contra expectativa de alta de 1,7% nessa base de comparação. Os números comprovaram a percepção de esfriamento da economia ao longo do ano. No primeiro trimestre, o PIB expandiu 1,5% e, no segundo, 0,3%, em dados revisados pelo IBGE, de 1,3% e 0,4% respectivamente. Fonte: Reuters. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.