01/Dec/2025
O dólar fechou a sexta-feira (28/11) em queda ante o Real, após uma sessão marcada por menor liquidez no exterior, com o pregão reduzido nos Estados Unidos após feriado, e pela disputa da Ptax de fim de mês no plano doméstico, o que trouxe volatilidade para a moeda. O dólar fechou em queda de 0,31%, a R$ 5,33. No acumulado da semana passada, o recuo foi de 1,23%. No acumulado do mês de novembro, houve queda de 0,82%. Nos mercados internacionais, o dia foi de tentativa de ajuste após o feriado de Ação de Graças (27/11) e antes do fim de semana, com volume reduzido nos mercados globais de moedas, incluindo no Brasil. Nesse contexto, a moeda norte-americana operava com viés negativo. O índice do dólar, que mede o desempenho da moeda norte-americana frente a uma cesta de seis divisas, caía 0,10%, a 99,432.
Segundo a FB Capital, o ajuste do feriado, somado à formação da Ptax, causou distorção. Calculada pelo Banco Central com base nas cotações do mercado à vista, a Ptax serve de referência para a liquidação de contratos futuros. No fim de cada mês, agentes financeiros tentam direcioná-la a níveis mais convenientes às suas posições, sejam elas compradas (no sentido de alta das cotações) ou vendidas em dólar (no sentido de baixa). A Ptax fechou a sexta-feira a R$ 5,33 para compra e a R$5,33 para a venda, conforme o Banco Central. O movimento do Ibovespa, que operou em níveis recordes ao longo da sessão, na casa dos 159 mil pontos, também influenciaram na valorização do Real. A bolsa está renovando a máxima histórica, pois tem muito fluxo estrangeiro. Isso está aumentando a oferta de dólares e ajudando na queda.
Em meio a esses elementos, o dólar atingiu a menor cotação do dia, de R$5,32 (-0,45%). A maior cotação foi de R$ 5,35 (+0,13%). Na agenda econômica doméstica, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou que o País atingiu uma taxa de desemprego de 5,4% no trimestre encerrado em outubro, ante projeção de 5,5% dos economistas. O Banco Central informou que a dívida bruta brasileira subiu de 78,1% do Produto Interno Bruto (PIB) em setembro para 78,6% em outubro. No mês passado, o setor público consolidado teve superávit primário de R$32,392 bilhões, mas o valor ficou abaixo do saldo positivo de R$ 33,5 bilhões projetado por economistas. Fonte: Reuters. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.