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19/Nov/2025

Dólar recuou em sessão esvaziada de indicadores

O dólar fechou esta terça-feira (18/11) em leve baixa no Brasil, em uma sessão esvaziada de indicadores econômicos e de sinais mistos para a moeda norte-americana no exterior, com investidores à espera de divulgações nos Estados Unidos no restante da semana. Investidores também acompanharam as notícias sobre a prisão do acionista controlador do Banco Master, Daniel Vorcaro, por suspeita de fraude de R$ 12 bilhões, ainda que o fato não tenha feito preço no mercado de câmbio. O Banco Central determinou a liquidação extrajudicial do Master, suspendendo suas operações. O dólar encerrou em leve baixa de 0,26%, a R$ 5,31. No ano, a divisa acumula baixa de 13,92%. Esta terça-feira (18/11) foi mais um dia de oscilações limitadas do dólar no Brasil. O dólar variou entre a máxima de R$ 5,34 (+0,27%) e a mínima de R$ 5,31 (-0,32%), margens de negociação bastante estreitas.

No exterior, também não havia uma tendência única para os mercados de moedas: o dólar sustentava ganhos ante o peso chileno, mas caía ante o peso colombiano e o peso mexicano. O índice do dólar, que mede o desempenho da moeda norte-americana frente a uma cesta de seis divisas, mostrava estabilidade, a 99,551. Nesta quarta-feira (19/11), o balanço da fabricante norte-americana de chips Nvidia poderá subsidiar as avaliações do mercado sobre os preços atuais das ações de tecnologia, um ponto de atenção dos agentes, que temem correções de baixa mais intensas após a disparada da inteligência artificial. O Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) divulgará a ata de sua última reunião de política monetária.

O governo dos Estados Unidos divulgará nesta quinta-feira (20/11) o relatório de empregos payroll, o primeiro desde o fim da paralisação do governo norte-americano. Neste caso, os agentes estarão atentos a pistas sobre se o Federal Reserve voltará a cortar juros em dezembro. O mercado precificava 51,1% de probabilidade de a taxa de juros nos Estados Unidos seguir na faixa de 3,75% a 4,00% em dezembro, contra 48,9% de chance de corte de 25 pontos-base, conforme a Ferramenta CME FedWatch. Os cortes de juros nos Estados Unidos, somados à manutenção da taxa básica Selic em 15% ao ano, têm sido apontados pelos agentes como um fator favorável à atração de investimentos ao Brasil, algo que tem mantido o dólar em patamares mais baixos ante o Real. O Banco Central vendeu 45.000 contratos de swap cambial para rolagem do vencimento de 1º de dezembro. Fonte: Reuters. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.