18/Nov/2025

De acordo com estudo da Mapfre Economics, que será divulgado nesta terça-feira (18/11) no âmbito da Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2025 (COP30), em Belém, menos da metade das perdas econômicas por catástrofes naturais no mundo estava coberta por seguros no ano passado. Em 2024, as perdas por eventos climáticos extremos alcançaram US$ 368 bilhões, dos quais 48% foram devidamente indenizados. O restante, equivalente a US$ 191 bilhões, ficou descoberto. O cenário é mais grave em economias emergentes. Na Ásia, a cobertura é de apenas 17% e na América Latina, de 19%.

O crescimento urbano desordenado, a falta de infraestrutura de prevenção e a ocupação de áreas vulneráveis ampliam o impacto da catástrofe em países como o Brasil. Na Europa, quase 70% dos prejuízos seguem sem coberturas. Por outro lado, América do Norte e Oceania têm lacunas de proteção mais baixa, de 43% e 41%, respectivamente. Como solução, o relatório recomenda a adoção de parcerias público privadas para reduzir as vulnerabilidades, além da melhoria de dados de risco e incentivo à prevenção. Outra proposta aventada é o uso de seguros paramétricas, que pagam indenizações automáticas com base em índices climáticos. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.