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17/Nov/2025

Inflação acelerando o ritmo de alta em novembro

Segundo a Fundação Getúlio Vargas (FGV), o Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna (IGP-10) subiu 0,18% em novembro, após alta de 0,08% em outubro. O indicador acumula queda de 0,80% no ano e alta de 0,34% em 12 meses. Entre os componentes do IGP-10, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA-10) subiu 0,15% em novembro, ante queda de 0,04% em outubro. O Índice de Preços ao Consumidor (IPC-10) subiu 0,21% em novembro, depois de um avanço de 0,48% em outubro. O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC-10) avançou 0,30% em novembro, ante alta de 0,21% em outubro. A queda de 1,65% no custo da energia elétrica residencial puxou a desaceleração da inflação ao consumidor medida pelo Índice Geral de Preços - 10 (IGP-10) em novembro. O Índice de Preços ao Consumidor (IPC-10) passou de uma alta de 0,48% em outubro para uma elevação de 0,21% em novembro.

No ranking de principais alívios em novembro figuraram ainda banana-prata (-7,80%), leite tipo longa vida (-2,89%), tarifa de ônibus urbano (-0,92%) e condomínio residencial (-0,29%). Na direção oposta, houve pressão de serviços bancários (1,21%), passagem aérea (2,94%), perfume (3,41%), plano e seguro de saúde (0,46%) e desodorante (5,90%). Em relação ao mês anterior, três das oito classes de despesa registraram taxas de variação mais baixas: Habitação (de 1,41% em outubro para -0,16% em novembro), Educação, Leitura e Recreação (de 1,27% para 0,41%) e Transportes (de 0,33% para 0,13%). A taxa foi mais elevada nos grupos Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,06% para 0,67%), Alimentação (de -0,12% para 0,13%), Despesas Diversas (de -0,12% para 0,76%), Vestuário (de 0,19% para 0,37%) e Comunicação (de 0,06% para 0,11%).

Os aumentos nos preços de bovinos (2,94%), minério de ferro (0,83%) e soja em grão (1,23%) puxaram o ranking de pressões sobre a inflação no atacado dentro do Índice Geral de Preços - 10 (IGP-10) de novembro. Houve pressão também de café em grão (2,51%) e carne bovina (2,14%). Por outro lado, foram registrados alívios de leite in natura (-8,14%), gasolina automotiva (-3,29%), arroz em casca (-7,68%), cana-de-açúcar (-1,08%) e trigo em grão (-8,67%). O resultado do IGP-10 foi influenciado principalmente pela aceleração mais intensa nos preços de produtos da indústria de transformação no IPA (Índice de Preços ao Produtor Amplo), especialmente aqueles ligados a alimentos, a exemplo de carne bovina, farelo de soja e óleo de soja bruto. O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA-10) passou de uma queda de 0,04% em outubro para uma alta de 0,15% em novembro. Quanto aos diferentes estágios de processamento, o grupo de Bens Finais saiu de uma alta de 0,45% em outubro para elevação de 0,10% em novembro.

A taxa do grupo Bens Intermediários passou de queda de 0,25% em outubro para alta de 0,32% em novembro. O grupo das Matérias-Primas Brutas saiu de recuo de 0,23% em outubro para aumento de 0,08% em novembro. Os aumentos nos materiais e na mão de obra da construção aceleraram a inflação do setor dentro do IGP-10 de novembro. O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC-10) passou de uma elevação de 0,21% em outubro para uma alta de 0,30% em novembro. O Índice que representa o custo de Materiais, Equipamentos e Serviços saiu de um aumento de 0,25% em outubro para um avanço de 0,34% em novembro. Os gastos com Materiais e Equipamentos tiveram alta de 0,39% em novembro, enquanto os custos dos Serviços tiveram redução de 0,10% no mês. O índice que representa o custo da Mão de Obra passou de um aumento de 0,16% em outubro para uma elevação de 0,23% em novembro. O período de coleta de preços para o índice de novembro foi de 11 de outubro a 10 de novembro. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.