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17/Nov/2025

Mercado de Carbono funcional no Brasil em 5 anos

A secretária Extraordinária do Mercado de Carbono do Ministério da Fazenda, Cristina Reis, afirmou na sexta-feira (14/11), em painel sobre a implementação do mercado de carbono na COP30, que o mercado regulado de carbono brasileiro estará plenamente funcional em cinco anos. Haverá o órgão gestor para leilões gratuitos em 2027 e leilões para valer em 2030. O SBCE (Sistema Brasileiro de Comércio de Emissões de Gases de Efeito Estufa) estará formado em cinco anos. Esse é compromisso. Foi ressaltada a importância da criação do SBCE, que está envolvendo diversos setores e segmentos da sociedade, o que garante a governança da proposta.

Foi ressaltada a importância da criação da Colisão Aberta de Mercados Regulados de Carbono, que foi preparada como uma proposta do Brasil para a COP30 e que “já chega a 18 adesões, incluindo china, União Europeia, Canadá e vários outros. A coalizão global e voluntária de mercados regulados de carbono, proposta pelo Brasil, ganhou o apoio do Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (CEBDS). Em carta ao governo federal, o conselho apontou que a Coalizão Aberta para a Integração de Mercados de Carbono vai alavancar investimentos privados e fortalecer a cooperação internacional baseada em mercados íntegros de carbono.

Os mercados ainda apresentam significativa fragmentação e necessidade de harmonização. O documento foi entregue durante painel promovido pelo CEBDS no Pavilhão Business da zona azul da 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP30) na sexta-feira (14/11). A proposta do governo Lula de harmonizar mercados regulados entre si já conta com o apoio de um quarto dos países que têm mercado regulado ou tributação de gases de efeito estufa. Já demonstraram apoio ao Brasil: Singapura, Ruanda, Andorra, Guiné, Nova Zelândia, Mônaco, Noruega, China, México, Canadá, Reino Unido, Alemanha, França, Zâmbia, Armênia, Chile e a União Europeia. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.