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14/Nov/2025

COP30: Brasil lidera a transição energética global

A Agência Internacional de Energia (IEA) apontou, em relatório divulgado nesta quinta-feira (13/11), que o Brasil tem uma oportunidade única de se posicionar como líder global nos setores de energia limpa. A entidade ligada à Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) também avaliou que o Brasil lidera, no mundo, o processo de transição energética mundial. A avaliação está na Revisão de Política Energética de 2025, apresentada à margem da 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP30). O sistema elétrico amplamente renovável e o setor de bioenergia, de referência global, oferecem vantagens competitivas que podem ser aproveitadas para desenvolver novas indústrias, gerar milhões de empregos e elevar o padrão de vida da população.

É mencionado que o governo estima cerca de R$ 3,2 trilhões ao longo da próxima década para investimentos relacionados à energia, incluindo infraestrutura, com capital público e privado. O País já deu passos importantes e as ações políticas do ano passado o posicionaram ainda melhor para concretizar seu potencial. O sucesso exigirá esforços conjuntos nos cenários macroeconômico e energético, incluindo a mobilização de financiamento, redução de preços, aumento da eficiência e a melhor alocação de recursos. Desde o ano passado, o País aprovou, por exemplo, a Lei do Hidrogênio de Baixo Carbono, a Lei do Sistema Brasileiro de Comércio de Emissões de Gases de Efeito Estufa, o Programa de Aceleração da Transição Energética e a Lei do Combustível do Futuro. O relatório cita como oportunidade o aproveitamento da matriz elétrica renovável para expandir a produção de hidrogênio de baixas emissões. O hidrogênio pode ser usado para reduzir emissões de setores de difícil descarbonização, como siderurgia, fertilizantes, transporte marítimo e aviação.

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, ressaltou que o Brasil está avançando com firmeza em biocombustíveis, energias renováveis, expansão e resiliência do sistema de transmissão e em uma transição energética justa, que combate à pobreza e melhora a qualidade de vida das pessoas. Dentre as recomendações, a IEA sugere que o Brasil avance no processo de estabelecimento de um instrumento de precificação de carbono para orientar investimentos, bem como o estabelecimento de um fundo nacional de investimento para direcionar uma parcela fixa das receitas públicas oriundas do petróleo para financiar a transição energética. Essa segunda proposta já está em discussão dentro do governo. Outra proposta é o desenvolvimento de biorrefinarias avançadas, relacionadas aos biocombustíveis. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.