ANÁLISES

AGRO


SOJA


MILHO


ARROZ


ALGODÃO


TRIGO


FEIJÃO


CANA


CAFÉ


CARNES


FLV


INSUMOS

13/Nov/2025

COP30: bancos e os financiamentos sustentáveis

A Federação Brasileira de Bancos (Febraban) afirmou que a COP30 ocorre após uma jornada de 33 anos em que houve expansão da consciência sobre meio ambiente. A afirmação foi feita durante evento sobre finanças climáticas, que acontece na Casa do Seguro às margens da COP30. A COP30 galvaniza essa maior consciência sobre as questões climáticas, o espírito de união para fazer um mundo melhor. A entidade enalteceu as vantagens competitivas do Brasil citando a matriz energética limpa do País e a liderança em biocombustíveis e agronegócio sustentável. Os bancos estão na linha de frente dos financiamentos a esses investimentos.

Cerca de 21% do crédito do setor bancário, R$ 450 bilhões, foram concedidos para economia verde. Os títulos rotulados já somam R$ 58 bilhões e “são uma avenida de crescimento”. Mas, “não basta o banco ser net zero”. É necessário que os clientes também sejam e para isso, foi citada a necessidade de normas e regulamentações que, inclusive, sejam reconhecidas internacionalmente. A taxonomia sustentável brasileira é importante e precisa conversar com as taxonomias de outros países. É preciso avançar no Acordo de Basileia e considerar risco diferenciado dos ativos sustentáveis. A calibragem regulatória vai liberar capital para as finanças sustentáveis.

O Banco Central afirmou que as mudanças climáticas são um desafio global muito grande e que o papel da instituição é estar atenta aos impactos disso na economia e na missão de controlar a inflação e segurança do sistema financeiro. O engajamento dos bancos Centrais ao redor do mundo nessa temática é grande e o papel é construir um sistema financeiro sustentável. O Brasil tem feito isso buscando a gestão de risco. É necessário garantir que as instituições financeiras possam identificar e mensurar os riscos ambientais e preservar a segurança do sistema financeiro. Diminuir a assimetria de informações também é fundamental. O Banco Central trabalha para que as instituições publiquem os riscos de forma regrada e comparável. O Banco Central lidera pelo exemplo e tem atuado da agenda da sustentabilidade. As questões ambientais são uma preocupação antiga e são uma prioridade. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.