12/Nov/2025
A integração entre segurança alimentar e segurança energética foi o foco do painel “Cultivando o Futuro: Segurança Alimentar e Energética Caminhando Juntas”, realizado na segunda-feira (10/11) na AgriZone, espaço da Embrapa em parceria com o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), durante a COP30, em Belém (PA). Foi destacado o papel do Brasil como referência mundial em produção sustentável. A produção de alimentos e a de biocombustíveis no Brasil não competem entre si, resultado da capacidade do País de integrar diferentes cadeias produtivas de forma eficiente. É possível produzir grãos destinados à alimentação e matérias-primas para biocombustíveis sem comprometer a oferta de alimentos.
Em muitos casos, as duas atividades se complementam, como ocorre quando a 2ª safra de milho é cultivada após a soja, prática que contribui para a saúde do solo e aumenta a produtividade. Os biocombustíveis têm papel essencial na transição energética global, pois são produzidos a partir de fontes renováveis, como milho, cana-de-açúcar e oleaginosas. Esses produtos permitem substituir gradualmente os combustíveis fósseis e impulsionar uma matriz energética mais limpa. O Brasil tem grande potencial para ampliar essa produção, especialmente em setores estratégicos, como a aviação civil e o transporte marítimo.
O modelo agrícola brasileiro é um exemplo de como é possível conciliar segurança alimentar, sustentabilidade e inovação. O Brasil é parte da solução, pois o agro nacional contribui para alimentar o mundo e, ao mesmo tempo, gerar energia limpa de forma responsável e sustentável. A atividade integrou a programação oficial da AgriZone, espaço do Mapa e da Embrapa que apresenta soluções inovadoras da agropecuária brasileira durante a COP30 e promove o diálogo entre governos, produtores, pesquisadores e organizações internacionais sobre os desafios e oportunidades do setor. Fonte: Ministério da Agricultura. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.