10/Nov/2025
A Organização Mundial dos Agricultores (WFO) acredita em um novo adiamento da lei antidesmatamento da União Europeia (EUDR), porque ela impõe muitos problemas para os agricultores franceses e europeus. É uma lei que causa problemas aos exportadores e aos produtores locais. A lei proíbe a entrada no bloco europeu de produtos de áreas desmatadas após 31 de dezembro de 2020 das cadeias da soja, café, cacau, madeira, couro, carne bovina, borracha e óleo de palma e exige a rastreabilidade completa dos produtos.
A lei impõe dificuldades na exportação de países desenvolvidos e ainda mais para países subdesenvolvidos, como Costa do Marfim e Nigéria que fornecem cacau para a Europa. A Comissão Europeia é bastante burocrática e não tanto pragmática. Alguns países ainda conseguirão se adaptar às normativas com certificações de produtos de áreas não desmatadas e poderão manter as exportações com a rastreabilidade de toda a cadeia. A WFO defendeu ainda o fim do desmatamento e disse que o problema do Brasil é o desmatamento ilegal. A Floresta Amazônica precisa ser preservada, pois ela sequestra carbono.
A Comissão Europeia encaminhou no último mês ao Parlamento Europeu uma proposta para simplificar e escalonar a aplicação da EUDR, atendendo a pressões de empresas e governos que relatam dificuldades técnicas para cumprir o regulamento a tempo. O plano mantém a entrada em vigor para grandes e médias empresas em 30 de dezembro de 2025, mas concede seis meses de adaptação antes do início da fiscalização. Para micro e pequenos operadores, o prazo vai para 30 de dezembro de 2026. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.