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06/Nov/2025

Novos mercados para mitigar o tarifaço dos EUA

Segundo o Ministério da Agricultura, Brasil e Estados Unidos ainda não discutem neste momento o conteúdo das negociações tarifárias, mas sim a forma de como fazer essas discussões com os Estados Unidos. Os impactos do tarifaço de 50% aplicado pelos Estados Unidos sobre produtos importados brasileiros foram minimizados com a diversificação e abertura de mercados. Houve aumento nos embarques de carne bovina no acumulado do ano, mesmo após a queda nas vendas da proteína ao mercado norte-americano.

Desde agosto, quando o tarifaço entrou em vigor, o governo abriu seis novos mercados para a carne bovina, que se somam a mais de vinte mercados que abertos ou ampliamos desde 2023. Esse trabalho de diversificação de pauta e de geografias tem gerado efeitos no fluxo comercial. A busca por novos mercados para produtos agropecuários brasileiros foi acelerada após o tarifaço, especialmente sobre as cadeias produtivas que seriam potencialmente mais afetadas pela sobretaxa norte-americana.

Foi possível, por exemplo, abertura da Malásia para pescado extrativo e de cultivo do Brasil, que é um importante mercado também para os próximos anos, além da autorização para acesso ao mercado chinês para pescados extrativos obtida em fevereiro. Foi confirmada a auditoria da União Europeia no sistema sanitário brasileiro no 1º semestre do ano que vem para análise da reabertura de mercado, suspenso desde 2018. O governo brasileiro tem despendido uma atenção especial para cada um daqueles produtos supostamente mais afetados pelo tarifaço, procurando oportunidades e vendo como superar entraves. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.