ANÁLISES

AGRO


SOJA


MILHO


ARROZ


ALGODÃO


TRIGO


FEIJÃO


CANA


CAFÉ


CARNES


FLV


INSUMOS

04/Nov/2025

Febraban apoia cerco do BC contra contas ilegais

A Federação Brasileira de Bancos (Febraban) expressou "apoio irrestrito" às medidas do Banco Central que apertam o cerco contra contas ilegais, anunciadas nesta segunda-feira (03/11). No primeiro pronunciamento público sobre as novas regras, a Febraban disse que as ações do Banco Central representam resposta mais firme e estratégica para proteger o sistema financeiro de práticas fraudulentas, usadas para entrada e escoamento de dinheiro de golpes, fraudes, ataques cibernéticos e do crime organizado. As novas normas, resultado de diálogos contínuos da Febraban com o regulador, constituem avanço estrutural para um ambiente financeiro mais seguro e confiável. Entre as diretrizes, o Banco Central e o Conselho Monetário Nacional (CMN) publicaram regras que buscam coibir as "contas-bolsão", que concentram em um único lugar os recursos financeiros de diversos clientes. Elas vinham sendo usadas pelo crime organizado para ocultar movimentações financeiras irregulares.

O Banco Central, ao determinar o encerramento compulsório dessas contas, reequilibra pilares do Sistema Financeiro, ao priorizar a segurança e o combate a práticas nefastas, como o aluguel de contas e o uso de contas bolsão, de contas frias e de outras que sequer poderiam ser abertas, como de bets ilegais, diz a Febraban. A entidade elogiou a postura "assertiva" do regulador e disse que os bancos agora contam com um marco regulatório mais robusto, alinhado à autorregulação. Na semana passada, a Federação havia anunciado um conjunto normativo para coibir contas laranjas e de casas de aposta irregulares. "A Febraban reafirma seu compromisso de atuar de forma colaborativa e proativa com o Banco Central e demais autoridades, com o objetivo inequívoco de proteger os clientes, preservar a integridade do setor e fortalecer, de maneira inabalável, a confiança que a sociedade, de há muito, já deposita no sistema bancário brasileiro", conclui. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.