24/Oct/2025

O Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA) voltou a defender a meta do governo brasileiro de zerar desmatamento em cinco anos, seja ilegal ou legal (aquele permitido em diferentes percentuais por bioma). “O Código Florestal é o meio. O pacto é pelo desmatamento zero até 2030, com redução do ilegal com comando e controle e redução máxima possível do desmate legal utilizando instrumentos econômicos. Entre os instrumentos econômicos para incentivo aos produtores rurais para manter a vegetação nativa preservada, foi citado o pagamento por serviços ambientais, mecanismos financeiros de remuneração à reserva ambiental acima da área obrigatória como juros menores a produtores com Cadastro Ambiental Rural validado. É preciso instrumentos para incentivar a conversão voluntária de florestas e desincentivar o desmatamento legal.

A partir de 2030, O Brasil vai parar de perder cobertura vegetal nativa em área total e vai passar a incrementar áreas e florestas. O MMA defende mecanismos de embargo a propriedades com desmatamento ilegal e restrição de acesso a crédito público a propriedades com embargos. O Brasil não pode financiar o desmatamento com recursos públicos e estimular o desmatamento com 40 milhões de hectares degradados a serem recuperados. A aceleração da validação do Cadastro Ambiental Rural (CAR) é uma estratégia de zerar o desmatamento em cinco anos. O CAR é chave nesse processo não apenas como mecanismo de regularização ambiental, mas também como um mecanismo de controle e monitoramento do desmatamento. É inadmissível manter CAR ativo quando se sabe que tem desmatamento ilegal no CAR. O governo federal e os governos estaduais precisam ter responsabilidade. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.