24/Oct/2025
A China afirmou que "tomará as medidas necessárias para proteger firmemente os direitos e interesses legítimos" de suas empresas, em resposta à decisão da União Europeia de incluir companhias chinesas na 19ª rodada de sanções contra a Rússia. As declarações foram feitas pelo Ministério do Comércio da China, após o bloco europeu anunciar restrições que atingem, pela primeira vez, grandes refinarias e comerciantes de petróleo do país. A China afirma que a União Europeia ignorou as repetidas representações e advertências do governo chinês, decisão que provocou forte insatisfação e oposição resoluta do país.
A China sempre se opôs a sanções unilaterais que não tenham base no direito internacional nem autorização do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU). O Ministério do Comércio classificou a medida europeia como uma violação do "espírito de consenso entre os líderes da China e da União Europeia" e disse que ela prejudica o quadro geral da cooperação econômica e comercial entre as duas partes, além de ameaçar a segurança energética global. A China pediu que o bloco europeu interrompa imediatamente a inclusão de empresas chinesas em suas listas de sanções e não siga por esse "caminho equivocado". Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.