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23/Oct/2025

Brasil: acordo com EUA tem impacto macro limitado

Segundo a Moody's Analytics, um eventual acordo comercial entre Estados Unidos e Brasil não mudaria o cenário macroeconômico significativamente para nenhum dos dois países, mas poderia fortalecer o presidente Luiz Inácio Lula da Silva antes das eleições de outubro de 2026. Danos econômicos decorrentes das tarifas abriram uma margem para diálogo, com destaque para os preços do café e da carne bovina disparando nos Estados Unidos, sendo que o Brasil é o primeiro e terceiro maior fornecedor do país, respectivamente, destes produtos. Para o Brasil, as tarifas não mudaram o cenário macroeconômico, considerando que o aumento das exportações para a China compensou a lacuna com os Estados Unidos, vide as exportações de soja e milho disparando em 2025.

O cenário base da Moody's ainda é de que um acordo mais amplo entre Brasil e Estados Unidos é improvável, mas é possível imaginar os contornos de um eventual acordo comercial. Os Estados Unidos possivelmente reverteriam tarifas ao Brasil em troca de mudanças nas rigorosas regulamentações de redes sociais no Brasil, que afetaram empresas norte-americanas. Outro ponto é que o Brasil tem as maiores reservas de metais de terras raras do mundo, ficando atrás apenas da China. As ambições dos Estados Unidos de desbloquear suprimentos alternativos estão crescendo, assim como a necessidade de capital dos mineradores brasileiros. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.