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23/Oct/2025

Brasil-China podem avançar em taxonomia comum

A exemplo do que já foi feito por China e União Europeia, Brasil e China também podem avançar em uma taxonomia de práticas em comum ou equivalentes de agricultura sustentável, que facilitem o acesso de produtos agropecuários brasileiros ao mercado chinês. Uma eventual taxonomia, entretanto, tem de respeitar os padrões já adotados em cada país. Para o Ministério da Agricultura, a ideia de uma taxonomia entre os países "faz sentido", se for negociada com o cuidado de respeito ao regramento de cada país. Isso funciona muito bem com a China, considerando o que cabe ao governo brasileiro, à iniciativa privada, ao governo chinês, mas sempre em comum acordo. Uma negociação nesses termos faz sentido, mas respeitando a autonomia de cada país. Foi justamente a sobreposição às legislações nacionais que fez a Lei Antidesmatamento da União Europeia (EUDR) gerar discordância entre os países.

O caminho para discutir termos passa por respeitar a autonomia de cada um dentro do seu território e entrar em comum acordo. A Secretaria de Comércio Exterior (Secex) ponderou que os padrões exigidos na China são diferentes dos padrões exigidos no Brasil ou na Europa. Essa é a maior crítica à EUDR, de que tentam fazer aplicação unilateral do que eles entendem que é desmatamento, que não é, o que é ou não sustentabilidade. O diálogo tem de ser na base da equivalência. Se a taxonomia for auxiliar com a avaliação de equivalência de padrões pode ser interessante. Se a taxonomia for para determinar, de forma geral, é muito difícil porque são diferentes contextos culturais e históricos. A taxonomia pode ajudar a buscar o reconhecimento da equivalência de padrões. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.