ANÁLISES

AGRO


SOJA


MILHO


ARROZ


ALGODÃO


TRIGO


FEIJÃO


CANA


CAFÉ


CARNES


FLV


INSUMOS

17/Oct/2025

Celulose: setor terá resultado mais fraco no 3º tri

O Safra prevê uma temporada de resultados anualmente mais fraca para o terceiro trimestre de 2025, mas em linha com a tendência observada de um trimestre para o outro. Para Suzano, o banco espera Ebitda de cerca de R$ 5,1 bilhões, retração de 17% em relação ao segundo trimestre e 9% abaixo do consenso. A casa atribui a queda ao preço médio da celulose, projetado em US$ 517 por tonelada (-7%), e a embarques de 3,210 mil toneladas (-2%), fatores que suplantam a redução do custo caixa para R$ 783,00 por tonelada e o maior Ebitda do segmento Papel, estimado em R$ 835 milhões (+2%). No caso de Klabin, a projeção é de Ebitda de aproximadamente R$ 1,97 bilhão, baixa de 3% trimestre contra trimestre e 2% menor que a média de mercado. a previsão é de embarques 5% maiores, para 1,058 mil toneladas, mas queda do Ebitda, para cerca de R$ 1.870,00 por tonelada.

A receita deve recuar a R$ 5.008,00 por tonelada pressionada por preços menores de celulose e kraft em dólar e por um Real mais forte; o custo caixa total tende a ceder levemente, para R$ 3.143,00 por tonelada. Para Dexco, o Ebitda ajustado está previsto em R$ 441 milhões, estável em relação ao trimestre anterior e 2% acima do consenso. O negócio de madeira deve mostrar Ebitda de R$ 395 milhões (-8%), sobretudo pela menor venda de madeira a terceiros. Em contrapartida, a divisão Deca pode saltar para R$ 39 milhões, incremento de R$ 30 milhões, sustentado por preços 2% mais altos por item, queda de 3% no custo por item e volumes estáveis. A área de azulejos tende a apresentar Ebitda de R$ 7 milhões, ante R$ 1 milhão no trimestre anterior, graças à concentração da produção em Botucatu(SP).

Para a LD Celulose, o banco antevê resultados ainda fortes, mas impactados por parada de manutenção, Real mais valorizado e preços mais fracos da celulose. No caso da CMPC, a expectativa é de Ebitda de cerca de US$ 260 milhões, recuo de 20% sobre o segundo trimestre e 2% abaixo do consenso. A comparação é prejudicada por efeitos não recorrentes positivos no período anterior e por menor contribuição da celulose, cujo Ebitda deve chegar a US$ 170 milhões (-18%). O preço médio projetado é de US$ 572,00 por tonelada (-8%), o que supera o impacto positivo dos embarques 5% maiores, para 1,012 mil toneladas, e da redução de 3% no custo caixa. Na Softys, o Safra espera melhora para US$ 90 milhões (+9%), com margem de 10,8%, apoiada pelos reajustes de preços. A unidade de Biopackaging deve alcançar US$ 20 milhões, avanço de US$ 3 milhões, com margem de 7,7% graças a menores despesas. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.