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15/Oct/2025

FMI: projeção para o PIB do Brasil em 2025 e 2026

De acordo com as novas projeções do relatório Perspectiva Econômica Mundial (WEO), publicado nesta terça-feira (14/10) pelo Fundo Monetário Internacional (FMI), a projeção de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil neste ano melhorou, mas piorou a expectativa para 2026. As mudanças foram motivadas pela taxação de 50% dos Estados Unidos aos produtos brasileiros. O Brasil foi um dos países mais afetados pelas novas políticas comerciais dos Estados Unidos. O PIB brasileiro deve crescer 2,4% neste ano, aumento de 0,1% em relação à expectativa anterior, de julho. Para 2026, a previsão é de uma alta de 1,9%, 0,2% a menos do que o cenário anterior indicava.

Para o Brasil, a projeção para 2025 foi revisada para cima, mas a de 2026 foi revisada para baixo, em parte devido à maior taxa tarifária sobre as exportações do País para os Estados Unidos. Sinais de moderação estão aparecendo na economia brasileira em meio a políticas monetárias e fiscais restritivas. Apesar de ter elevado a projeção para o PIB do Brasil em 2025, o País deve crescer abaixo do ritmo projetado para mercados emergentes e em desenvolvimento, cuja projeção do FMI aponta expansão de 4,2% neste ano e 4,0% no próximo. Na América Latina e Caribe, porém, o Brasil deve puxar a expansão da região, estimada em 2,4% em 2025 e em 2026.

Por outro lado, as projeções para a inflação ao consumidor no Brasil, medida pelo IPCA, foram elevadas. O indicador deve acelerar para 5,2% neste ano contra 4,4% no exercício anterior. Em 2026, contudo, o IPCA deve desacelerar para 4,0%. A previsão para o comportamento da inflação brasileira reflete a estabilização das expectativas acima da meta do Banco Central diante dos desafios no campo fiscal. Porém, se espera que o alívio da recente apreciação da moeda chegue entre o fim de 2025 e em 2026 como um ponto positivo. O FMI projeta ainda a piora do desemprego no País. O indicador deve aumentar para 7,1% neste ano, contra 6,9% em 2024. Para 2026, o índice de desemprego do Brasil é estimado em 7,3%. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.