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13/Oct/2025

Índice de Preços ao Produtor teve recuo em agosto

Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Índice de Preços ao Produtor (IPP), que inclui preços da indústria extrativa e de transformação, registrou recuo de 0,20% em agosto. A taxa de julho foi revista de uma redução de 0,30% para uma queda de 0,31%. O IPP mede a evolução dos preços de produtos na "porta da fábrica", sem impostos e fretes, da indústria extrativa e de 23 setores da indústria de transformação. Com o resultado, o IPP de indústrias de transformação e extrativa acumulou uma queda de 3,62% no ano e avanço de 0,48% em 12 meses. Considerando apenas a indústria extrativa, houve queda de 1,39% em agosto, após a elevação de 2,46% em julho. A indústria de transformação registrou uma redução de 0,15% em agosto, ante um recuo de 0,43% em julho. A queda no IPP de agosto foi o sétimo mês consecutivo de deflação no indicador. Houve reduções também em fevereiro (-0,12%), março (-0,60%), abril (-0,12%), maio (-1,21%), junho (-1,27%) e julho (-0,31%).

Como consequência, o IPP acumulou redução de -3,62% no ano. O IPP mede a evolução dos preços de produtos na "porta da fábrica", sem impostos e fretes, da indústria extrativa e de 23 setores da indústria de transformação. A queda de 0,20% nos preços dos produtos industriais na porta de fábrica em agosto foi decorrente de reduções em 12 das 24 atividades pesquisadas. Há de se observar que o resultado mensal de agosto é o menos intenso desde abril (-0,12%). Se observar o que acontece com o acumulado no ano, os principais impactos vieram de setores de grande peso na indústria: alimentos, metalurgia, indústrias extrativas e refino. O movimento desses preços tem explicações diversas, mas, no caso de alimentos, por exemplo, a safra é um fator que explica em grande parte a redução, não por acaso, açúcar, soja e arroz despontam como as principais influências, no acumulado do ano. Em agosto, o recuo de 0,44% nos preços dos alimentos deu a maior contribuição para a deflação do mês, -0,11%.

O setor de alimentos teve a sétima queda de preços no ano, embora tenha sido a menos intensa. O único mês com alta de preços nos alimentos foi abril, avanço de 1,52%. Como resultado, os alimentos acumularam uma queda de 7,55% no ano. Em relação ao setor de alimentos, dos 43 produtos levantados na pesquisa, os quatro de maior influência responderam por -0,02% (da variação de -0,44%), ou seja, são os outros 39 produtos que intensificam o resultado negativo. De toda forma, dos quatro de maior influência, a redução do preço da carne de frango, por conta de uma demanda menor, e o café, em período de safra, garantiram a influência líquida negativa, haja vista que os preços do óleo de soja e açúcar VHL subiram. Além de alimentos, também contribuíram significativamente para a deflação do IPP de agosto as atividades de outros produtos químicos (queda de 0,93% e impacto de -0,08%), indústrias extrativas (-1,39% e -0,06%) e papel e celulose (-1,42% e -0,04%). Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.