03/Oct/2025
Segundo a Fundação Dom Cabral, a agricultura brasileira tem muita excelência, mas precisa repensar seu posicionamento na inserção, nos arranjos e nos acordos internacionais para ter, nas próximas décadas, o mesmo sucesso que o setor alcançou nos últimos anos. O Brasil é o produtor agrícola mais eficiente do mundo. As atividades evoluíram bem “da porteira para dentro”, mas ainda precisa avançar como setor para não ficar dependente de ciclos de commodities, cujas mudanças podem prejudicar o Brasil. Falta ao País planejamento de onde, o que e quanto plantar. O Brasil se beneficiou do recuo nas exportações de soja dos Estados Unidos para a China, mas pode sofrer um revés no caso de acordo entre os dois países.
A China tem muito mais interesses financeiros com os Estados Unidos do que com o Brasil. As transações não ocorrem por um parceiro ser mais sustentável que outro. O cenário atual é de administração do comércio, com uma nova razão geopolítica e estruturação dos negócios. Ainda sobre a China, o país plantou uma média de 8 milhões de hectares de florestas por ano. O Brasil temos por dádiva da natureza, mas continua destruindo. O Brasil tem uma lei, o Código Florestal, mas a lei da biofísica diz que é preciso ter árvores e vegetação para recuperação de solo. A remuneração da floresta em pé ainda é um desafio a ser enfrentado no País. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.