01/Oct/2025
Segundo a Fundação Getúlio Vargas (FGV), o Indicador de Incerteza da Economia Brasileira (IIE-Br) teve queda de 4,2 pontos na passagem de agosto para setembro, atingindo 110,1 pontos. Na métrica de médias móveis trimestrais, o IIE-Br subiu 0,4 ponto. A segunda queda consecutiva do Indicador de Incerteza sugere uma atenuação das pressões externas, com os agentes econômicos já assimilando os efeitos das tarifas norte-americanas, inclusive em alguns dos setores mais expostos.
No cenário interno, a perda de fôlego da inflação e a desaceleração da economia alinham-se às previsões dos especialistas, sem gerar ruídos adicionais pelo lado da atividade econômica. Em setembro, os componentes que compõem o IIE-Br recuaram, com destaque para o de Expectativas, que interrompeu a sequência de altas dos dois meses anteriores. Com o resultado, o IIE-Br retorna a um patamar considerado confortável de incerteza. A sua manutenção dependerá, no front externo, da redução das tensões geopolíticas e, no âmbito doméstico, do ritmo da atividade econômica e do encaminhamento das questões fiscais.
O componente de Mídia do IIE-Br recuou 4,6 pontos em setembro, para 107,5 pontos, menor nível desde outubro do ano passado (104,0 pts.), contribuindo negativamente com 4,0 pontos para o resultado agregado. O componente de Expectativas, que mede a dispersão nas previsões de especialistas para variáveis macroeconômicas, recuou 0,7 ponto, após duas altas seguidas, passando a 99,0 pontos e contribuindo com 0,2 ponto para a queda do IIE-Br. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.