29/Sep/2025
Após dois dias de alta firme, o dólar fechou a sexta-feira (26/09) em baixa no Brasil, acompanhando o recuo da moeda norte-americana no exterior após o índice de inflação PCE, indicador bastante observado pelo banco central norte-americano, ficar em linha com o esperado pelo mercado. O dólar encerrou em baixa de 0,49%, a R$ 5,33. Na semana passada, a divisa acumulou alta de 0,34% e, no ano, queda de 13,60%. O Departamento do Comércio dos Estados Unidos informou que o índice de preços PCE subiu 0,3% em agosto, depois de alta de 0,2% em julho.
Nos 12 meses até agosto, o indicador avançou 2,7%, depois de ter subido 2,6% em julho. O núcleo do índice, que exclui os componentes voláteis de alimentos e energia, teve alta de 0,2% no mês passado, mesma taxa de julho. Nos 12 meses até agosto, houve alta de 2,9% no núcleo, igual a julho. Os resultados do PCE ficaram em linha com as projeções, reforçando a perspectiva de novo corte de juros pelo Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) no fim de outubro, o que, em tese, torna o Brasil ainda mais atrativo ao capital internacional. Após a divulgação do PCE, o dólar se firmou no território negativo ante o Real e atingiu a cotação mínima de R$ 5,33 (-0,54%), alinhado ao recuo da moeda norte-americana no exterior.
O índice do dólar, que mede o desempenho da moeda norte-americana frente a uma cesta de seis divisas, caía 0,36%, a 98,140. O Banco Central informou que o Brasil registrou um déficit em transações correntes de US$ 4,669 bilhões em agosto. Em 12 meses, o déficit acumulado totalizou o equivalente a 3,51% do Produto Interno Bruto (PIB). O resultado foi melhor que o esperado por economistas, que projetavam déficit de US$ 5,5 bilhões em agosto. O rombo do mês passado foi mais do que compensado pelo saldo de investimentos diretos no País (IDP), de US$7,989 bilhões. Fonte: Reuters. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.