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24/Sep/2025

OCDE: revisada projeção para PIB global em 2025

A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) elevou a projeção para crescimento global este ano. A atividade ficou mais resiliente do que o previsto na primeira metade de 2025, especialmente para as economias de mercados emergentes, devido a antecipações antes de tarifas mais altas entrarem em vigor. Investimentos fortes relacionados à inteligência artificial impulsionaram os resultados nos Estados Unidos, enquanto o apoio fiscal na China superou o impacto negativo dos ventos contrários do comércio e a fraqueza do mercado imobiliário.

Os efeitos completos dos aumentos tarifários ainda não foram sentidos, com muitas mudanças sendo implementadas ao longo do tempo e as empresas inicialmente absorvendo algumas taxas através das margens, mas estão se tornando cada vez mais visíveis nas escolhas de gastos, mercados de trabalho e preços ao consumidor. O crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) global está projetado para desacelerar de 3,3% em 2024 para 3,2% em 2025, 0,3% acima da projeção de junho, e 2,9% em 2026, à medida que as tarifas mais altas e a ainda elevada incerteza reduzem o investimento e o comércio.

Nos Estados Unidos, o crescimento anual do PIB deve arrefecer de 2,8% em 2024 para 1,8% em 2025 (+0,2% em relação a análise anterior) e 1,5% em 2026, com o forte crescimento do investimento nos setores de tecnologia compensando as taxas tarifárias mais altas e uma queda na imigração líquida. O crescimento do PIB da zona do euro deve ser de 1,2% em 2025 (um pouco acima da projeção anterior) e a de 2026 foi reduzida em 0,2%, a 1,0%.

Na China, o crescimento foi revisado levemente para cima, em 4,9% este ano e 4,4% no ano que vem, à medida que a antecipação se desfaz, as tarifas mais altas entram em vigor e o apoio fiscal diminui. Par a inflação, a expectativa é de queda na maioria das economias do G20. A inflação geral está projetada para recuar de 3,4% em 2025 para 2,9% em 2026. Ambas foram revisadas para baixo em relação à análise de junho. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.