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19/Sep/2025

Dólar em alta acompanhando movimento externo

O dólar encerrou esta quinta-feira (18/09) em leve alta, influenciado, por um lado, pelo avanço da moeda norte-americana no exterior e, por outro, pelo corte de juros nos Estados Unidos na véspera, com manutenção da Selic em nível elevado no Brasil. O dólar fechou com alta de 0,33%, a R$ 5,31. Em 2025, o dólar acumula baixa de 13,91%. No exterior, o dia foi de alta do dólar ante a maior parte das demais divisas, com o mercado ponderando que, apesar de ter cortado sua taxa de referência em 25 pontos-base na quarta-feira (17/09), o Fed não deu indicações de que tem pressa para reduzir rapidamente os juros nos próximos meses.

Além disso, a divulgação de dados sobre pedidos de auxílio-desemprego nos Estados Unidos, que vieram abaixo do esperado, deu um suporte adicional à moeda norte-americana. No Brasil, este impulso altista para o dólar foi contrabalançado pela própria decisão do Fed, somada ao anúncio do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central. Na quarta-feira (17/09), com os mercados já fechados, o colegiado manteve a taxa básica Selic em 15%, reforçando a mensagem de permanência neste patamar por período prolongado. Segundo a One Investimentos, a ‘superquarta’ confirmou os principais cenários do mercado, de corte de 25 pontos-base de juros nos Estados Unidos e manutenção no Brasil. O DXY (índice do dólar) sobe no exterior, por conta da resiliência do mercado de trabalho e porque o Fed (banco central norte-americano) não vê espaço para um ritmo mais agressivo de cortes.

Mas, a combinação entre a decisão do Fed com a postura conservadora do Brasil nos juros reforça a atratividade do País para os investidores. Com isso, o dólar oscilou entre pequenas altas e baixas ante o Real durante praticamente toda sessão, para acelerar apenas na reta final. Na mínima do dia, o dólar marcou R$ 5,27 (-0,60%) e, na máxima, R$ 5,32 (+0,34%). O Banco Central do Brasil vendeu toda a oferta de 40.000 contratos de swap cambial tradicional em operação de rolagem. O índice do dólar, que mede o desempenho da moeda norte-americana frente a uma cesta de seis divisas, subia 0,45%, a 97,388. Fonte: Reuters. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.