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17/Sep/2025

Mercosul-EFTA pode elevar investimentos no Brasil

O Acordo de Livre Comércio entre o Mercosul e a Associação Europeia de Livre Comércio (EFTA), bloco integrado por Noruega, Suíça, Islândia e Liechtenstein, pode gerar um aumento de R$ 660 milhões no investimento para o Brasil, de acordo com as estimativas do governo brasileiro. A Suíça, maior economia da EFTA, é o décimo primeiro maior investidor estrangeiro direto no Brasil, pelo critério de controlador final. Os investimentos diretos suíços, com estoque de US$ 30,5 bilhões em 2023, concentram-se, sobretudo, nos setores financeiro, de seguros, da indústria de transformação e comércio.

A Suíça está pronta para fazer sua parte para que esse acordo entregue benefícios tangíveis e para uma relação exitosa, destacou o vice-presidente e conselheiro federal da Suíça, Guy Parmelin durante a cerimônia de assinatura do acordo no Rio de Janeiro. Ele destacou que esse é um capítulo "importante no desenvolvimento sustentável num mundo marcado por incertezas". “Esse não é um acordo só de governos, mas de uma estrutura de empresas e investidores. É uma plataforma para inovação e cooperação”, enfatizou.

Conforme o Ministério de Relações Internacionais, o Brasil liberalizará aproximadamente 97% do comércio com a EFTA em livre comércio e cerca de 1,2% via desgravação parcial, como quotas e preferências fixas. No caso dos produtos em livre comércio, as desgravações ocorrerão na entrada em vigor do acordo ou em 4, 8, 10 e 15 anos. Produtos agrícolas como laticínios, chocolates e fórmulas para alimentação infantil foram ofertados sob a forma de quotas tarifárias. O acordo entrará em vigor e produzirá efeitos jurídicos no primeiro dia do terceiro mês seguinte à notificação da conclusão dos trâmites internos por ao menos um país da EFTA e um país do Mercosul. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.