17/Sep/2025
De acordo com os dados mensais da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a taxa de desocupação no Brasil ficou em 5,6% no trimestre encerrado em julho. Em igual período de 2024, a taxa de desemprego medida pela Pnad Contínua estava em 6,8%. No trimestre móvel até junho, a taxa de desocupação estava em 5,8%. A renda média real do trabalhador foi de R$ 3.484,00 no trimestre encerrado em julho. O resultado representa alta de 3,8% em relação ao mesmo trimestre de 2024. A massa de renda real habitual paga aos ocupados somou R$ 352,3 bilhões no trimestre encerrado em julho, alta de 6,4% ante igual período do ano passado. A taxa de desocupação de 5,6% registrada no trimestre terminado em julho foi o menor resultado em toda a série histórica da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), iniciada em 2012 pelo IBGE. No trimestre terminado em junho, a taxa estava em 5,8%. No trimestre encerrado em julho de 2024, a taxa foi de 6,8%.
O País registrou crescimento de 1,176 milhão de vagas no mercado de trabalho em apenas um trimestre. A população ocupada ficou em 102,437 milhões de pessoas no trimestre encerrado em julho de 2025. Em um ano, esse contingente aumentou em 2,356 milhões de pessoas. A população desocupada diminuiu em 1,013 milhão de pessoas em um trimestre, totalizando 6,118 milhões de desempregados no trimestre até julho. Em um ano, 1,161 milhão de pessoas deixaram o desemprego. A população inativa somou 108,554 milhões de pessoas no trimestre encerrado em julho, 164 mil inativos a mais que no trimestre anterior. Em um ano, houve aumento de 1,195 milhão de pessoas. O nível da ocupação (percentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar) passou de 58,2% no trimestre encerrado em abril para 58,8% no trimestre até julho. No trimestre terminado em julho de 2024, o nível da ocupação era de 57,9%. O nível da ocupação se mantém no maior patamar da série histórica iniciada em 2012.
No trimestre móvel terminado em junho de 2025, o nível da ocupação também estava em 58,8%. A massa de salários em circulação na economia aumentou em R$ 21,307 bilhões no período de um ano, para R$ 352,3 bilhões, uma alta de 6,4% no trimestre encerrado em julho ante o trimestre terminado em julho de 2024. Na comparação com o trimestre terminado em abril, a massa de renda real subiu 2,5%, com R$ 8,634 bilhões a mais. Com a ajuda do avanço do emprego formal, a massa de salários em circulação na economia renovou nível recorde no trimestre encerrado em julho, totalizando R$ 352,301 bilhões. Os números mostram que os rendimentos das pessoas formalizadas são maiores. O resultado da massa de renda significou um aumento de R$ 21,307 bilhões no período de um ano, alta de 6,4% no trimestre encerrado em julho de 2025 ante o trimestre terminado em julho de 2024. Na comparação com o trimestre terminado em abril de 2025, a massa de renda real cresceu 2,5% no trimestre terminado em julho, R$ 8,634 bilhões a mais.
O rendimento médio de quem está trabalhando também alcançou o maior nível da série histórica comparável, aos R$ 3.484,00. O rendimento médio dos trabalhadores ocupados teve uma alta real de 1,3% na comparação com o trimestre até abril, R$ 46,00 a mais. Em relação ao trimestre encerrado em julho de 2024, a renda média real de todos os trabalhadores ocupados subiu 3,8%, R$ 128,00 a mais. A renda nominal, ou seja, antes que seja descontada a inflação no período, cresceu 2,4% no trimestre terminado em julho ante o trimestre encerrado em abril. Já na comparação com o trimestre terminado em julho de 2024, houve elevação de 9,3% na renda média nominal. O trimestre encerrado em julho mostrou uma abertura de 261 mil vagas com carteira assinada no setor privado em relação ao trimestre encerrado em abril. Na comparação com o mesmo trimestre de 2024, 1,337 milhão de vagas foram criadas no setor privado.
O total de pessoas com carteira assinada no setor privado foi de 39,113 milhões de trabalhadores no trimestre até julho, enquanto os sem carteira assinada somaram 13,47 milhões de pessoas, 72 mil a mais do que no trimestre anterior. Em relação ao trimestre até julho de 2024, foram criadas 187 mil vagas sem carteira no setor privado. O trabalho por conta própria ganhou a adesão de 492 mil pessoas em um trimestre, para um total de 25,938 milhões de trabalhadores. O resultado representa 1,043 milhão de pessoas a mais trabalhando nesta condição na comparação com o mesmo período do ano anterior. O número de empregadores diminuiu em 50 mil em um trimestre, para 4,151 milhões de pessoas. Em relação a julho de 2024, o total de empregadores encolheu em 0,6%, número que representa um recuo de 23 mil empregadores. O País teve uma queda de 56 mil pessoas no trabalho doméstico em um trimestre, para um total de 5,645 milhões de pessoas. O resultado representa queda de 130 mil trabalhadores ante o mesmo trimestre do ano anterior.
O setor público teve 422 mil pessoas a mais no trimestre terminado em julho ante o trimestre encerrado em abril, para um total de 12,884 milhões de ocupados. Na comparação com o trimestre até julho de 2024, foram abertas 434 mil vagas. O País registrou novo recorde no número de trabalhadores atuando tanto no setor privado quanto no setor público no trimestre terminado em julho. O número de empregados no setor privado subiu a um ápice de 52,583 milhões de pessoas. O total de pessoas com carteira assinada no setor privado avançou a um recorde de 39,113 milhões de trabalhadores. O número de empregados sem carteira assinada no setor privado totalizou 13,470 milhões. O número de trabalhadores por conta própria subiu a um recorde de 25,938 milhões. O montante trabalhando no setor público cresceu a um ápice de 12,884 milhões de pessoas. No trimestre encerrado em julho, o País registrou uma geração de vagas majoritariamente puxada pela formalidade.
A taxa de informalidade no mercado de trabalho desceu de 38,0% no trimestre terminado em abril para 37,8% no trimestre encerrado em julho, segundo menor nível da série histórica, atrás apenas do trimestre móvel encerrado em julho de 2020, em meio à pandemia de Covid-19, quando estava em 37,2%. No trimestre encerrado em julho, havia 38,761 milhões de trabalhadores atuando na informalidade. Em um trimestre, 311 mil pessoas passaram a atuar como trabalhadores informais. O total de vagas no mercado de trabalho como um todo no período cresceu em 1,176 milhão de postos de trabalho. Ou seja, o emprego avançou majoritariamente via formalidade. O aumento na formalização é uma característica do mercado de trabalho aquecido. Em um trimestre, na informalidade, houve aumento de 72 mil empregos sem carteira assinada no setor privado, de 272 mil trabalhadores por conta própria sem CNPJ e de 36 mil pessoas no trabalho familiar auxiliar.
Por outro lado, houve menos 42 mil trabalhadores domésticos sem carteira assinada e menos 26 mil empregadores sem CNPJ. A população ocupada atuando na informalidade subiu 0,8% em um trimestre. Em relação a um ano antes, o contingente de trabalhadores informais aumentou em 29 mil pessoas, alta de 0,1%. O Brasil registrou uma taxa de informalidade de 37,8% no mercado de trabalho no trimestre até julho. O Brasil alcançou 38,761 milhões de trabalhadores atuando na informalidade no período. Em um trimestre, mais pessoas passaram a atuar como trabalhadores informais: houve crescimento de 311 mil trabalhadores nesta situação no período. A taxa de subocupação por insuficiência de horas trabalhadas ficou em 4,5% no trimestre até julho de 2025, ante 4,5% no trimestre até abril. Em todo o Brasil, há 4,567 milhões de trabalhadores subocupados por insuficiência de horas trabalhadas. O indicador inclui as pessoas ocupadas com uma jornada inferior a 40 horas semanais que gostariam de trabalhar por um período maior.
Na passagem do trimestre até abril para o trimestre até julho, houve um recuo de 12 mil pessoas na população nessa condição. O País tem 349 mil pessoas subocupadas por insuficiência de horas trabalhadas a menos em um ano. O Brasil registrou 2,696 milhões de pessoas em situação de desalento no trimestre encerrado em julho. O resultado significa 332 mil desalentados a menos em relação ao trimestre encerrado em abril, um recuo de 11,0%. Em um ano, 475 mil pessoas deixaram a situação de desalento, baixa de 15,0%. A população desalentada é definida como aquela que estava fora da força de trabalho por uma das seguintes razões: não conseguia trabalho, ou não tinha experiência, ou era muito jovem ou idosa, ou não encontrou trabalho na localidade e que, se tivesse conseguido trabalho, estaria disponível para assumir a vaga. Os desalentados fazem parte da força de trabalho potencial. No trimestre terminado em julho, faltou trabalho para 16,099 milhões de pessoas no País. A taxa composta de subutilização da força de trabalho diminuiu de 15,4% no trimestre até abril para 14,1% no trimestre até julho.
O indicador inclui a taxa de desocupação, a taxa de subocupação por insuficiência de horas e a taxa da força de trabalho potencial, pessoas que não estão em busca de emprego, mas que estariam disponíveis para trabalhar. No trimestre até julho de 2024, a taxa de subutilização da força de trabalho estava em 16,2%. A população subutilizada caiu 8,8% ante o trimestre até abril, 1,552 milhão de pessoas a menos. Em relação ao trimestre até julho de 2024, houve um recuo de 12,4%, menos 2,286 milhões de pessoas. O Brasil alcançou um recorde de 67,413 milhões de trabalhadores ocupados contribuindo para instituto de previdência no trimestre encerrado em julho. A proporção de contribuintes entre os ocupados foi de 65,8% no trimestre até julho, ante 65,9% no trimestre até abril. Apenas duas das dez atividades econômicas registraram demissões no trimestre encerrado em julho. Na passagem do trimestre terminado em abril para o trimestre encerrado em julho, houve redução na ocupação em alojamento e alimentação (-95 mil trabalhadores) e serviços domésticos (-55 mil). O total de trabalhadores na construção ficou estável.
Houve geração de postos de trabalho em administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (522 mil), indústria (67 mil), transporte (60 mil), outros serviços (102 mil), agricultura (206 mil trabalhadores), comércio (88 mil) e informação, comunicação e atividades financeiras, profissionais e administrativas (260 mil). Em relação ao patamar de um ano antes, houve contratações no comércio (398 mil), indústria (580 mil), administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (677 mil trabalhadores a mais), construção (29 mil pessoas), outros serviços (127 mil), informação, comunicação e atividades financeiras (480 mil) e transporte (360 mil). A agricultura dispensou 111 mil pessoas, alojamento e alimentação demitiu 64 mil, e serviços domésticos, 137 mil. O mercado de trabalho colecionou recordes positivos no trimestre terminado em julho. A população ocupada renovou o nível recorde da série histórica iniciada em 2012, subindo a 102,437 milhões de pessoas.
Ao mesmo tempo, a população desempregada desceu ao segundo menor contingente já registrado, para 6,118 milhões de pessoas em busca de uma vaga, nível mais baixo desde o trimestre terminado em dezembro de 2013, quando essa população somava 6,100 de indivíduos nessa condição. A taxa composta de subutilização da força de trabalho caiu a 14,1%, a mais baixa da série iniciada em 2012. O mercado de trabalho manteve-se aquecido e resiliente no trimestre encerrado em julho. A taxa de desemprego desceu a 5,6% no trimestre até julho, menor patamar da série histórica iniciada em 2012. O mercado de trabalho continua apresentando característica de um mercado que está em expansão. Não só pelo alto nível de ocupação, mas também pelo estoque de pessoas fora da força de trabalho, que vem diminuindo, número de pessoas na força de trabalho potencial também está diminuindo. A população ocupada renovou o patamar recorde da série histórica, subindo a 102,437 milhões de pessoas.
Ao mesmo tempo, a população desempregada desceu ao segundo menor contingente já registrado, para 6,118 milhões de pessoas em busca de uma vaga, nível mais baixo desde o trimestre terminado em dezembro de 2013, quando essa população somava 6,100 milhões de indivíduos nessa condição. A taxa composta de subutilização da força de trabalho caiu a 14,1%, a mais baixa da série iniciada em 2012. O aumento da população ocupada e a redução da população desocupada permitiu identificar a menor taxa de desocupação da série. Há uma alta sazonal nas contratações nesse período do ano, característica da série histórica da pesquisa. Porém, o mercado de trabalho está melhor do que em iguais períodos de anos anteriores. O mercado de trabalho hoje está mais evoluído do que esteve no ano passado ou do que esteve no trimestre anterior. O setor público ajudou na geração de vagas no trimestre terminado em julho, mas foi o setor privado que puxou o aumento do emprego. O setor público aumentou 422 mil posições, o equivalente a quase um terço do crescimento total de ocupados, mas o maior crescimento aconteceu no setor privado. O setor público ajuda, mas o setor privado puxa o aumento do emprego.
O País registrou novo recorde no número de trabalhadores atuando tanto no setor privado quanto no setor público no trimestre terminado em julho. O montante trabalhando no setor público cresceu a um ápice de 12,884 milhões de pessoas. O número de empregados no setor privado subiu a um ápice de 52,583 milhões de pessoas. A ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, comemorou a queda da taxa de desemprego à mínima histórica e os demais números do mercado de trabalho divulgados pelo IBGE nesta terça-feira (16/09). "Superamos expectativas do mercado e vamos consolidando crescimento no emprego e na renda!", escreveu Tebet em rede social. A taxa de desemprego do Brasil caiu de 5,8% no segundo trimestre para 5,6% no período encerrado em julho, no piso das estimativas do mercado. A mediana da pesquisa indicava taxa de 5,7%. Tebet também destacou que o total de pessoas ocupadas, de 102,4 milhões, o nível de ocupação, de 58,8%, e a massa de rendimento real, de R$ 352,3 bilhões, foram máximas da série histórica. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.