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16/Sep/2025

Trabalhadores otimistas com mercado de trabalho

Segundo dados da Sondagem do Mercado de Trabalho de agosto, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (Ibre/FGV), mais da metade dos trabalhadores ocupados (53,8%) creem ser muito improvável ou improvável perder seu principal emprego ou fonte de renda nos próximos seis meses. Outros 16,6% afirmavam ser provável ou muito provável perder o emprego ou fonte de renda, enquanto os demais 29,7% não souberam fazer uma avaliação sobre o tema. O resultado por faixa de renda mostra que quanto maior a faixa de rendimento, maior a segurança com sua ocupação. No grupo de renda mais baixa, trabalhadores que recebem até um salário-mínimo mensal, 32,6% consideram como improvável ou muito improvável perder o emprego ou fonte de renda, apontam os dados referentes ao trimestre móvel terminado em agosto.

No grupo que recebe entre um e três salários-mínimos, essa proporção sobe a 41,3%, e entre os que recebem acima de três salários-mínimos, 62,4% avaliam ser improvável ou muito improvável perder o emprego ou renda. O baixo percentual de trabalhadores afirmando ser provável ou muito provável perder seu emprego ou fonte de renda corrobora o cenário de mercado de trabalho aquecido. Com a taxa de desocupação em níveis mínimos em termos históricos, é natural que os trabalhadores se sintam mais seguros na sua ocupação ou em uma realocação caso seja necessário. Esse dinamismo observado nos últimos anos tende a ser favorável para os trabalhadores.

Apesar disso, com a expectativa de desaceleração da economia brasileira, e do mercado de trabalho consequentemente, é esperado que essa variável não continue nesse patamar baixo por muito tempo. A sondagem mostrou ainda uma elevação na fatia de pessoas muito satisfeitas com o próprio trabalho principal, de 14,8% em julho para 15,3% em agosto, enquanto a proporção de insatisfeitos passou de 7,0% para 7,1% no período. Houve melhora na proporção de pessoas que enxerga a renda atual do trabalho como suficiente para arcar com despesas essenciais, subindo de 67,7% em julho para 69,1% em agosto. A coleta de dados da Sondagem do Mercado de Trabalho referente ao trimestre encerrado em agosto ocorreu entre os dias 2 de junho e 30 de agosto. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.