12/Sep/2025

O ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, afirmou que a safra recorde de grãos 2024/2025 registrada pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) é fruto de estratégia, apesar de percalços enfrentados ao longo do último ano, como a inflação de alimentos. O Plano Safra é o maior da história e tem estratégia. Sobre o tarifaço imposto pelos Estados Unidos ao Brasil, o ministro ressaltou que nos últimos dois anos e oito meses houve a abertura de 435 mercados para a agropecuária brasileira, o que garante a estabilidade independente da mudança comercial imposta pelos Estados Unidos. O Brasil estava preparado para uma intempérie como essa, afirmou. Fávaro também ressaltou o papel da Conab no resultado recorde. Em referência ao governo do ex-presidente Jair Bolsonaro, disse que “somente um governo descompensado pensava em fechar a Conab”.

Carlos Fávaro afirmou que é necessária a diminuição da taxa básica de juros brasileira para que seja possível manter o crescimento do setor no País. Para ele, não faz sentido ter juros de 15% ao ano com a inflação controlada, a 4,5% ao ano. Isso precisa ser ajustado para que o País possa fazer Planos Safra maiores e estimular o crescimento da economia. O Ministério da Agricultura defendeu a atuação do governo federal no apoio ao agronegócio e destacou entregas recentes da atual gestão. O ministro Carlos Fávaro conseguiu entregar três Planos Safra sucessivos, cada vez maiores e melhores que os anteriores, mesmo em cenário de restrição fiscal. O Ministério da Agricultura também ampliou as alternativas comerciais do agro brasileiro, abrindo mais de 400 mercados mundo afora, dando alternativas para que a produção nacional tenha novas oportunidades.

Essa estratégia inclui a implementação de uma política de adidos agrícolas espalhados pelo mundo que dão oportunidade de a produção nacional ser mais bem calibrada e identificar mundo afora essas oportunidades. Sobre os gargalos em logística, apesar dos problemas, o País avançou. O governo está correndo com a infraestrutura em virtude da iniciativa e da capacidade do agro nacional em poder produzir, quer seja na energia, quer seja no transporte, quer seja no armazenamento. A velocidade dos avanços poderia ser maior, mas o sistema brasileiro impõe limitações próprias. O agro brasileiro continua sendo “extraordinário” e o País é vocacionado para prover o mundo de alimento, de energia com muita competência e competitividade. A renovação geracional no campo reforça essa perspectiva. Hoje, os filhos dos produtores rurais querem ficar nas propriedades e cada vez mais bem preparados.

O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, afirmou que a safra recorde de grãos 2024/2025 registrada pela Conab demonstra que o trabalho duro, a competência, a tecnologia e políticas públicas corretas trazem resultado. O vice-presidente também enfatizou o papel da agroindústria nos planos do governo para fomentar o desenvolvimento industrial até 2023. Relembrou que o setor é a missão número um da Nova Indústria Brasil e enfatizou as medidas tomadas pelo governo nos últimos anos para impulsioná-lo. O Brasil é campeão do agro, mas precisa agregar valor e gerar mais emprego e ter renda mais alta. Alckmin enfatizou a linha de R$ 12 bilhões lançada recentemente pelo governo federal para compra de máquinas, equipamentos e bens de capital. O vice-presidente enumerou ainda as mudanças nas letras de crédito e a aprovação da reforma tributária e defendeu a importância da Conab na garantia da segurança alimentar dos brasileiros. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.