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12/Sep/2025

Expectativa de que EUA amplie a lista de exceções

O ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, afirmou nesta quinta-feira (11/09) que torce pela "boa diplomacia" entre Brasil e Estados Unidos, mas frisou que o País é soberano e tem capacidade de viver em qualquer adversidade. Fávaro citou que, nos últimos anos, houve a abertura de 435 mercados para a agropecuária brasileira e, se os Estados Unidos retaliarem uma eventual condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro, quem pagará a conta será o povo norte-americano. Haverá baixo impacto no povo brasileiro e muito impacto no povo norte-americano.

Na sequência, porém, Fávaro disse ter certeza de que a racionalidade irá reinar neste assunto. O ministro do Desenvolvimento Agrário, Paulo Teixeira, ressaltou que os Estados Unidos recuaram quanto à tarifa de 10% imposta à celulose brasileira e acredita que as taxas impostas pelos Estados Unidos para carnes, frutas e café serão as próximas a cair. A população norte-americana está sentindo o peso dos altos preços, que só estão em patamar elevado por conta de tarifas.

O ministro ressaltou que o Brasil fornece os melhores produtos com os preços mais baratos e o norte-americano estava pagando um preço acessível, mas o tarifaço encareceu esses produtos e eles continuam comprando. Teixeira associou as tarifas impostas pelo governo norte-americano ao julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro, e disse esperar que a "racionalidade econômica" retorne depois do fim das sessões na 1ª Turma do Supremo Tribunal Federal (STF), previsto para ocorrer nesta sexta-feira (12/09). Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.