12/Sep/2025

Segundo a MB Associados, o declínio norte-americano reflete uma saída inconteste e gradativa dos Estados Unidos da hegemonia econômica global e o surgimento da China, que precisa ser observado. Este momento de transição, como outros que ocorreram na história, causa incertezas e muitas instabilidades. Os Estados Unidos não são mais aquele poder hegemônico visto nos últimos anos. O mundo está mais instável e essa instabilidade é muito complicada. Hoje, a China observa o que os Estados Unidos estão fazendo e agradecendo porque os norte-americanos estão colocando a China na condição de chegar à hegemonia.

Os Estados Unidos, que por décadas ditaram regras políticas e econômicas globais, começam a ceder espaço para a China, cuja ascensão como potência global é inevitável, apesar das dificuldades internas. Esta mudança reflete os desafios à hegemonia tradicional e provoca incertezas sobre o futuro da governança global e do intercâmbio econômico. E, em momentos de transição hegemônica, os estudos indicam uma retração na globalização de bens, serviços e capital, como evidenciado pelas tensões iniciais do século 20. A ausência de um líder econômico claro gera instabilidade e incertezas. Portanto, a questão central é: quem será o próximo hegemônico e como isso influenciará as normas e o ambiente econômico global.

A abordagem histórica evidencia que a existência de uma hegemonia não é meramente política, mas essencial para estabelecer regras e horizontes para a economia mundial. Esse país dominante fornece estrutura para negociações e estabilidade econômica, condições imprescindíveis para o progresso global. A transição entre Estados Unidos e China não é simplesmente uma passagem de bastão. Ambos enfrentam desafios distintos, mas sua coexistência definirá um novo capítulo na história econômica global. A análise dos pesquisadores alemães nos lembra da importância de compreender essas dinâmicas para antecipar e moldar um futuro mais previsível e estável. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.