09/Sep/2025
O Ministério da Agricultura e Pecuária estuda a possibilidade de financiar programas de recuperação de áreas de pastagem e projetos de sustentabilidade a partir da captação de recursos da China pagando não em dinheiro, mas em produtos como soja, milho ou algodão. É uma tentativa mais audaciosa: captar recursos da China, que tem linhas a 2% ao ano. E, em vez de pagar em dinheiro, pagar em soja. A medida ainda depende de acordo governamental. Já foram feitos vários contatos, mas é preciso autorização do governo. Isso serviria tanto para recuperação de áreas de pastagem quanto para outras finalidades. A proposta ainda está em fase de avaliação para posterior negociação. A lógica seria usar esses recursos como pagamento em produto (soja, milho ou algodão), em vez de dinheiro.
O Ministério da Agricultura vai propor que o governo brasileiro leve essa proposta ao governo da China. Há interesse por parte de empresas chinesas, mas o projeto ainda está em fase inicial. Algumas grandes empresas chinesas contatadas consideraram viável. Mas, é preciso o aval do governo chinês. Essa parte ainda não está concluída. A estratégia se assemelha a uma compra antecipada, na qual os recursos entram como forma de pagamento em produtos agrícolas. Em vez de pagar em dinheiro, pagariam em produto. A expectativa é que a proposta seja debatida em encontro com uma comitiva chinesa da Comissão Sino-Brasileira de Alto Nível de Concertação que deve chegar ao Brasil nas próximas semanas. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.