09/Sep/2025
O Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) afirmou que o Brasil é um mercado muito atrativo para o exterior, a despeito da guerra tarifária com os Estados Unidos. O Brasil foi taxado em 50%, maior patamar aplicado pelo governo do presidente norte-americano, Donald Trump, e corre o risco de ser punido em mais 50% em tarifas secundárias devido sua relação comercial com a Rússia. Mesmo assim, o Brasil é um mercado muito atrativo para o exterior. O Brasil tem instituições fortes e estabilidade. Em termos jurídicos, legais, que são muito importantes para o investimento privado. O BID está apoiando o Brasil em uma diversificação de mercados, em geral, independente de conjunturas pontuais.
O BID está apoiando o governo e o setor privado de forma bastante extensa em termos de atrair investimentos internos, mas também externos, a parte de comércio e de exportações. Dentre os setores com potencial no Brasil, o BID mencionou a transição verde e energética e a bioeconomia. O BID também está apoiando o País em fazer uma COP30 'bem-sucedida' e que alcance US$ 1,3 trilhão em financiamento climático por ano até 2035. Há um trabalho em temas de inovação financeira, diferentes possibilidades de inovar e atrair mais financiamentos. O BID defendeu a integração regional dos países latinos para enfrentar os principais desafios no atual quadro.
Entre eles, estão: segurança, resiliência climática, transformação digital, segurança energética e a necessidade de cadeias de suprimentos mais fortes. Os principais desafios não conhecem fronteiras. Portanto, a integração regional não é mais uma opção para os países, mas uma condição para o crescimento e a competição. O comércio intrarregional representa apenas 15% das transações feitas na América Latina e no Caribe, patamar muito abaixo do visto na Europa ou na Ásia. Esse baixo nível de integração torna a região mais vulnerável a choques externos e limita as oportunidades de escala. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.