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04/Sep/2025

Brasil deve diversificar e ampliar acordos comerciais

Segundo a MB Associados, a diversificação das exportações brasileiras depende da ampliação de acordos comerciais, especialmente para impulsionar a indústria nacional. A relação com a China, que hoje responde por cerca de um terço das vendas externas do Brasil, tende a se manter relevante, mas não pode ser exclusiva. Hoje, o Brasil exporta basicamente commodities para a China. O desafio é abrir espaço para produtos com maior valor agregado, como ocorre no caso do comércio com os Estados Unidos. O agronegócio tem mais facilidade em expandir mercados, enquanto a indústria enfrenta limitações históricas. A indústria no Brasil apresenta produtividade mais baixa e dificuldade em encontrar mercados.

Países que se integraram comercialmente avançaram na industrialização, como é o caso da Polônia. Nos anos 1990, a indústria polonesa representava 9% a 10% do PIB. Hoje, já responde por 25%, porque o país se integrou à Alemanha e trouxe produtividade e conhecimento para dentro da economia. Há um ambiente favorável para que o Brasil avance nas negociações. É interessante notar que até o presidente Lula, historicamente protecionista, tem dado sinais de que precisamos abrir mais a economia. Esse é o caminho correto. Não basta restringir os entendimentos a parceiros regionais, é preciso ampliar acordos comerciais com outras economias, e é isso que vai mudar a indústria brasileira. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.