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02/Sep/2025

Dólar fecha em leve alta com ajuste de posições

O dólar fechou em leve alta ante o Real nesta segunda-feira (1º/09), em um movimento que se seguiu à forte perda da moeda norte-americana no mês anterior, em sessão com poucos catalisadores devido a um feriado nos Estados Unidos e a uma agenda esvaziada no Brasil. O dólar fechou em alta de 0,31%, a R$ 5,43. Os movimentos do Real tiveram como pano de fundo a baixa volatilidade do dólar nos mercados globais devido ao fechamento do mercado norte-americano por conta do feriado do Dia do Trabalho, o que limitou a influência externa sobre a moeda brasileira e conteve a liquidez local. O noticiário local tampouco trouxe novidades que justificassem apostas acentuadas para qualquer direção, mas o fato de a moeda dos Estados Unidos ter acumulado uma queda de 3,18% frente à divisa brasileira em agosto abriu espaço para ajustes de algumas posições na primeira sessão de setembro.

Segundo a FB Capital, o dólar até ensaiou uma queda no início do pregão, mas com a liquidez comprometida acabou valendo mais o movimento de compra local, instigada pelo dólar ter novamente encostado no piso de R$ 5,40 depois de mais de 3% de queda no mês passado. Na cotação máxima do dia, o dólar atingiu R$ 5,44 (+0,50%). Na mínima, a moeda alcançou R$ 5,41 (-0,12%). O dólar variou em faixa estreita durante toda a sessão, oscilando apenas R$ 0,03 entre a maior e a menor cotação do dia. O índice do dólar, que mede o desempenho da moeda norte-americana frente a uma cesta de seis divisas, caía 0,17%, a 97,667. O restante da semana, por outro lado, será de agenda movimentada. O destaque doméstico ocorrerá já nesta terça-feira (02/09), quando serão divulgados dados do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil para o segundo trimestre.

Nos Estados Unidos, as atenções dos agentes estarão voltadas para sexta-feira (05/09), quando o governo norte-americano publicará o relatório de emprego do mês de agosto, com o foco em possíveis sinais sobre os próximos passos do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano). Qualquer novidade sobre o impasse comercial entre Brasil e Estados Unidos também pode impactar o mercado doméstico, à medida que o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva ainda tenta abrir canais de diálogo para negociar a tarifa de 50% imposta pelos Estados Unidos sobre produtos brasileiros. A semana também marca o início do julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro na Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) pela tentativa de golpe de Estado, o que tem sido um ponto de tensão nas relações entre Brasil e Estados Unidos. Fonte: Reuters. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.