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28/Aug/2025

Clima: cresce probabilidade de La Niña na primavera

O último relatório da Administração Atmosférica e Oceânica dos Estados Unidos (NOAA) revela que a chance de formação do fenômeno La Niña aumentou para 56% durante a primavera no Hemisfério Sul, estação que tem início em 22 de setembro. Desta forma, o nível de incidência para o fenômeno climático subiu para o estágio conhecido como Watch (Alerta). Segundo o documento, as temperaturas abaixo da média na superfície do mar no Oceano Pacífico Equatorial já apresentam características típicas do fenômeno climático, afirma a empresa de meteorologia Climatempo. O fenômeno climático La Niña consiste no resfriamento em grande escala das temperaturas da superfície do Pacífico equatorial, especialmente na sua região central e oriental. Ele provoca mudanças na circulação atmosférica tropical, incluindo nos ventos, pressão e padrões de chuva.

Geralmente, anos sob influência de La Niña são mais frios, enquanto os de El Niño são mais quentes. No entanto, as mudanças climáticas têm bagunçado a influência dos fenômenos. Conforme a Climatempo, no Brasil, os reflexos são sentidos especialmente no inverno e na primavera, com mudanças na distribuição de chuvas e nas ondas de frio. Neste inverno, as baixas temperaturas registradas já indicavam sinais de influência de uma ‘quase’ La Niña, que favorece a entrada de massas de ar polar, principais responsáveis por episódios de frio intenso na Região Sul do País. O fenômeno climático pode até afetar o desenvolvimento da agricultura. Caso se estabeleça, o La Niña pode persistir até o início do verão, voltando gradualmente à neutralidade climática. De acordo com a Climatempo, essa foi a previsão feita pelo Instituto Internacional de Pesquisa para o Clima e Sociedade (IRI), da Universidade de Columbia (EUA). Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.