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27/Aug/2025

Inflação é menor para o mês de agosto desde 2022

Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - 15 (IPCA-15) caiu 0,14% em agosto, após ter avançado 0,33% em julho. Com o resultado, o IPCA-15 registrou um aumento de 3,26% no acumulado do ano. Em 12 meses, a alta foi de 4,95%, ante taxa de 5,30% até julho. A queda de 0,14% registrada em agosto pelo IPCA-15 foi a mais branda desde setembro de 2022, quando caiu 0,37%. Considerando apenas os meses de agosto, o resultado foi o mais baixo para o mês desde 2022, quando encolheu 0,73%. O dado fez a taxa acumulada em 12 meses arrefecer. Em agosto de 2024, o IPCA-15 tinha registrado alta de 0,19%. A taxa do IPCA-15 acumulada em 12 meses é a mais baixa desde janeiro deste ano, quando estava em 4,50%.

Os preços de Alimentação e bebidas caíram 0,53% em agosto, após queda de 0,06% em julho. O grupo deu uma contribuição negativa de 0,12% para o IPCA-15. Entre os componentes do grupo, a alimentação no domicílio teve queda de 1,02% em agosto, após ter recuado 0,40% no mês anterior. A alimentação fora do domicílio subiu 0,71%, ante alta de 0,84% em julho. O gasto das famílias brasileiras com alimentação e bebidas recuou em agosto pelo terceiro mês consecutivo. A alimentação no domicílio diminuiu 1,02% em agosto. Ficaram mais baratos manga (-20,99%), batata-inglesa (-18,77%), cebola (-13,83%), tomate (-7,71%), arroz (-3,12%) e carnes (-0,94%). A alimentação fora do domicílio aumentou 0,71%. A refeição fora de casa subiu 0,40%, e o lanche avançou 1,44%.

Os preços de Transportes caíram 0,47% em agosto, após alta de 0,67% em julho. O grupo deu uma contribuição negativa de 0,10% para o IPCA-15. Os preços de combustíveis tiveram queda de 1,18% em agosto, após recuo de 0,57% no mês anterior. A gasolina caiu 1,14%, após ter registrado queda de 0,50% em julho, enquanto o etanol recuou 1,98% nesta leitura, após queda de 0,83% na última. As quedas nos preços da gasolina, automóvel novo e passagens aéreas ajudaram juntas a deter a inflação de agosto em -0,12%. As passagens aéreas diminuíram 2,59% em agosto, impacto de -0,02%. O preço do automóvel novo encolheu 1,32%, contribuição de -0,04%. E a gasolina ficou 1,14% mais barata, impacto de -0,06%. Os combustíveis recuaram 1,18% em agosto. Além da gasolina, houve quedas nos preços do óleo diesel (-0,20%), etanol (-1,98%) e gás veicular (-0,25%). Na direção oposta, houve avanços em agosto no metrô (0,19%), ônibus urbano (0,49%) e táxi (0,63%).

O aumento de 11,45% nos jogos de azar resultou na maior pressão sobre o IPCA-15 de agosto. O subitem respondeu por uma contribuição de 0,05% para a taxa de -0,14% apurada pelo IPCA-15 deste mês. Também figuraram no ranking de maiores contribuições sobre o IPCA-15 de agosto os subitens lanche fora de casa (alta de 1,44% e impacto de 0,03%), plano de saúde (0,51% e 0,02%) e ensino superior (1,24% e 0,02%). Na direção oposta, a energia elétrica residencial foi o subitem de maior alívio sobre a inflação de agosto, com queda de 4,93% e contribuição de -0,20%. As demais principais influências negativas partiram de gasolina (queda de 1,14% e impacto de -0,06%), automóvel novo (-1,32% e -0,04%), batata-inglesa (-18,77% e -0,03%), tomate (-7,71% e -0,02%), manga (-20,99% e -0,02%), arroz (-3,12% e -0,02%), cebola (-13,83% e -0,02%) e passagem aérea (-2,59% e -0,02%). Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.