22/Aug/2025
Segundo o Ministério da Fazenda, na viabilização de capital externo para soluções climáticas há questões regulatórias do sistema financeiro que podem dificultar a chegada do financiamento. Há questões regulatórias e de avaliação de risco sobre os países (rating) que podem desfavorecer a chegada dos recursos. Não é algo intencional das instituições, mas precisa ser tratado. O Ministério da Fazenda está trabalhando em conjunto com o Banco Central e com o Banco de Compensações Internacionais (BIS) nessa questão. Na 30ª Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas (COP30) em novembro, em Belém (PA), será apresentado um documento com as prioridades para que US$ 1,3 trilhão de financiamento provido por fontes externas saia do papel até 2035.
Entre as prioridades estão o fortalecimento das capacidades domésticas e a destinação de mais recursos catalíticos para o financiamento climático. A reforma dos bancos multilaterais, que desempenham papel de catalisadores dos recursos e a criação de mais ativos de originação para atrair o capital institucional são outros temas. Com esse relatório, o Brasil vai inaugurar um movimento de engajamento, uma agenda coesa para os Ministérios das Finanças, os reguladores e os trabalhadores, em diversos fóruns, poderem atuar ao longo dos próximos anos. Será uma contribuição importante para se chegar a esses US$ 1,3 trilhão e para consagrar a presidência brasileira da COP. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.