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21/Aug/2025

Setor industrial fará missão empresarial aos EUA

A Confederação Nacional da Indústria (CNI) informou nesta quarta-feira (20/08) que foi apresentada ao vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Geraldo Alckmin, a agenda de uma missão empresarial que será realizada em Washington (EUA) nos dias 3 e 4 de setembro. O setor industrial levará propostas “alinhadas a interesses” dos Estados Unidos, como parcerias para produção de combustível sintético de aviação (SAF) e etanol, instalação de data centers no Brasil e exploração de minerais de terras raras. A ideia é “ampliar o diálogo” com o governo e o setor produtivo norte-americano, diante da tarifa de 50% sobre diversos itens da pauta exportadora do Brasil para os Estados Unidos.

Na agenda de setembro, haverá encontros com escritórios de advocacia e lobby, reuniões na Embaixada do Brasil em Washington, diálogos com lideranças da US Chamber of Commerce e com autoridades do governo norte-americano. Ainda não há informações sobre quais autoridades. A CNI também informou que está prevista uma plenária com empresários dos dois países e participação em audiência pública do Escritório do Representante Comercial dos Estados Unidos (USTR), no âmbito da investigação da Seção 301. A estratégia é buscar novas exceções à regra, ampliando o rol de produtos com tarifas reduzidas.

Associações setoriais, federações estaduais e representantes de grandes empresas participarão da iniciativa. O objetivo é sensibilizar o lado norte-americano, levando propostas concretas de interesse mútuo, de forma a acelerar as negociações e incluir setores relevantes, mesmo aqueles com menor peso financeiro, mas grande representatividade industrial. A CNI teve encontro com o vice-presidente Geraldo Alckmin, para tratar dessa agenda. Houve contribuições da indústria para a medida provisória que busca mitigar os efeitos do tarifaço. A CNI defende que os R$ 9,5 bilhões hoje fora do arcabouço fiscal sejam fixados dentro da regra fiscal, medida que reforçaria a credibilidade econômica do País. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.