19/Aug/2025
O agro brasileiro alcançou mais um feito histórico. A abertura de mercado número 400 permite ao País exportar carne bovina com osso e miúdos bovinos para as Filipinas, importante parceiro comercial que em 2024 comprou mais de US$1,5 bilhão em produtos agropecuários brasileiros. Entre 2019 e 2022 foram abertos 241 mercados para os produtos do agro. Agora, em apenas 2,5 anos, o País alcança a marca recorde de 400 mercados abertos, destacando a posição do Brasil como líder confiável na oferta de alimentos, fibras e energia de qualidade, com garantia de sanidade e sustentabilidade. Vale destacar também que desde 2023 o país ampliou o acesso de seus produtos em aproximadamente 200 mercados previamente conquistados.
Cada novo mercado aberto ou ampliado é uma vitória para o produtor brasileiro. Não se trata apenas de negócios, mas de mostrar ao mundo a qualidade, o compromisso e a dedicação de quem faz o agro do Brasil acontecer. São novas oportunidades que reafirmam a posição do Brasil como parceiro confiável no comércio internacional, afirmou o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro. Essa conquista é resultado da colaboração entre o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), Ministério das Relações Exteriores (MRE), Ministério da Indústria, Comércio e Serviços (MDIC)e ApexBrasil em parceria também com o setor privado. Entre as aberturas mais notáveis, não apenas pelos potenciais de mercado, mas também pelo simbolismo que carregam, estão produtos tradicionais e nichos emergentes:
Sorgo para a China (2024): Potencial de US$ 35,65 milhões
Gergelim para a China (2024): Projeção de US$ 142,63 milhões
Farinha de aves para a Indonésia (2023): US$ 17 milhões exportados em 2024
Carne bovina para o Vietnã (2025): Potencial de US$ 183 milhões
Carne bovina para o México (2023): US$ 214,32 milhões exportados em 2024
Carne suína para o México (2023): US$ 102,06 milhões exportados em 2024
Carne suína para a República Dominicana (2023): US$ 31,56 milhões exportados em 2024
Algodão para o Egito (2023): US$ 56,01 milhões
Abacate Hass para o Japão (2024): Estimativa de US$ 570 mil
Destacam-se, ainda, mais de 80 mercados abertos para as proteínas animais, mais de 30 para o setor de reciclagem animal e mais de 20 para as frutas brasileiras. No primeiro semestre de 2025, as exportações do agronegócio somaram US$ 82,8 bilhões. Esse valor está em linha com os números do mesmo período do ano anterior. Demonstrando os resultados da política de diversificação de produtos e destinos, os gêneros menos tradicionais da pauta exportadora já apresentam crescimento de 21% no acumulado do ano. As conquistas são resultado do trabalho articulado entre as áreas internacional e técnica do Ministério da Agricultura, com atuação das adidâncias agrícolas, de outros ministérios, agências governamentais e setor produtivo.
O Brasil mantém hoje 40 adidos em 38 países, tendo incrementado o número em 38% no ano passado. Esses acessos são fruto de uma construção que alia negociação e parte técnica. Um trabalho muitas vezes silencioso e contínuo. Destaque para o papel dos adidos agrícolas que abrem caminhos e, ao abri-los, reduzem riscos e ampliam a previsibilidade para quem produz no Brasil e compete globalmente. Não se trata apenas de onde o País pode vender hoje, mas de onde poderá vender também amanhã. Desde 2023 o Mapa esteve presente em 110 missões internacionais e ainda investiu na elaboração de ferramentas de inteligência voltada para o agro como o AgroInsight e o Passaporte Agro. Fonte: Ministério da Agricultura. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.