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19/Aug/2025

Monitor do PIB aponta alta em junho ante maio

Segundo o Monitor do PIB, apurado pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (Ibre/FGV), o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro cresceu 0,5% em junho ante maio. Na comparação com junho de 2024, houve crescimento de 1,7% em junho de 2025. No segundo trimestre de 2025 ante o primeiro trimestre de 2025, o PIB avançou 0,5%. Em relação ao segundo trimestre de 2024, o PIB cresceu 2,4% no segundo trimestre de 2025. A taxa acumulada em 12 meses até junho foi de 3,2%. O bom desempenho dos serviços e da indústria impulsionou a atividade econômica no segundo trimestre, mas há sinais de desaceleração. O crescimento de 0,5% do PIB no segundo trimestre, em comparação ao primeiro, deveu-se ao desempenho positivo dos serviços e da indústria.

No setor de serviços, este crescimento foi disseminado na maior parte das atividades, enquanto o setor industrial, foi concentrado na atividade extrativa, o que mostra maior fragilidade no desempenho do setor. Pela ótica da demanda, destaca-se que os componentes do consumo das famílias e das exportações permaneceram em crescimento, embora em magnitudes menores que as registradas no primeiro trimestre. Os investimentos (Formação Bruta de Capital Fixo) retraíram no trimestre, o que mostra desaceleração mais aguda do componente. O Monitor do PIB antecipa a tendência do principal índice da economia a partir das mesmas fontes de dados e metodologia empregadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), responsável pelo cálculo oficial das Contas Nacionais. De modo geral, embora a economia tenha seguido em crescimento no segundo trimestre, houve relevante desaceleração ao observado no primeiro.

Além de não haver a forte contribuição positiva da agropecuária, que foi registrada no primeiro trimestre, o efeito defasado do elevado patamar dos juros na atividade econômica também ajuda a explicar essa desaceleração. No segundo trimestre de 2025 ante o segundo trimestre de 2024, sob a ótica da demanda, o consumo das famílias cresceu 1,5%. A Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF, medida dos investimentos no PIB) teve uma elevação de 4,3% no segundo trimestre deste ano ante o mesmo período do ano anterior, mantendo uma tendência de desaceleração. O principal responsável por esta tendência é o segmento de máquinas e equipamentos, que embora tenha contribuição positiva no segundo trimestre, é significativamente menor que a apresentada no início do ano. O segmento da construção também contribuiu para a desaceleração, embora em ritmo menos intenso.

A exportação de bens e serviços registrou alta de 1,6% no segundo trimestre de 2025 ante o segundo trimestre de 2024. O aumento da contribuição das exportações de bens de capital, bens intermediários e produtos da extrativa ajuda a explicar este resultado, que só não foi mais elevado, pela contribuição negativa das exportações de produtos agropecuários. As importações subiram 5,6% no segundo trimestre ante o segundo trimestre do ano anterior. O resultado é explicado principalmente pela importação de bens intermediários. A desaceleração desde meados de 2024 deveu-se, sobretudo, à redução da contribuição positiva das importações de bens de capital e de serviços. Em termos monetários, o PIB alcançou R$ 6,109 trilhões no primeiro semestre de 2025, em valores correntes. A taxa de investimento da economia foi de 18,7% no segundo trimestre. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.