11/Aug/2025
O Ministério da Fazenda afirmou que as estimativas apontam para um impacto "bastante contido", e dentro da margem de erro, das tarifas norte-americanas sobre variáveis macroeconômicas do Brasil, como o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB), o emprego e a inflação. A principal preocupação hoje é desenhar as políticas de mitigação, em particular para os setores mais vulneráveis, de menor porte, que dependem mais da sua exportação em relação aos Estados Unidos. O "lema" do governo é desenhar políticas específicas para cada setor afetado pelas tarifas.
As empresas têm dialogado com o governo expressando a necessidade de políticas de crédito. No caso de alimentos, por exemplo, pode haver políticas para redirecionar os produtos que seriam exportados para o mercado interno. As medidas de contingência foram desenhadas de forma a ter o menor impacto fiscal possível. Existem instrumentos específicos para garantir escoamento da produção, por exemplo, que podem ter algum efeito fiscal. Mas é bastante contido. O pacote já saiu do Ministério da Fazenda e foi enviado para análise do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.