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08/Aug/2025

Agro deve buscar negócios em todos os mercados

A Federação da Agricultura do Rio Grande do Sul (Farsul) defendeu que, em meio à escalada da guerra tarifária, o agronegócio brasileiro "mantenha os pés" em todos os mercados. O Brasil é uma potência agrícola mundial hoje e só manterá o status dessa potência agrícola se continuar abrindo e estando em todos os mercados. O agronegócio brasileiro tem que estar com o pé em todos os mercados: nos Estados Unidos e na China, dois grandes mercados para produtos agropecuários brasileiros. O setor vê muitas dificuldades nas negociações do governo brasileiro com os Estados Unidos para a redução tarifária.

A alíquota adicional de 40% sobre produtos importados brasileiros entrou em vigor no dia 6 de agosto, somando-se à taxa de 10% em vigor desde 5 de abril. As medidas já vieram. As origens são muito complexas. Em relação aos impactos ao agronegócio do Ruo Grande do Sul, os efeitos serão maiores sobre a indústria do Estado. No agronegócio, há um impacto bastante severo na área do tabaco e, assim mesmo, somente 9% do que é exportado vai para os Estados Unidos. Na carne bovina, o Rio Grande do Sul propriamente exporta em torno de US$ 45 milhões a US$ 50 milhões para os Estados Unidos, mas não é muito expressivo.

Entretanto, pelo fato de os Estados Unidos serem o segundo principal destino da carne brasileira, pode haver reflexos indiretos no mercado do Estado caso o País não consiga redirecionar o volume aos demais países e direcione a produção para o mercado interno. Isso é um jogo de médio e longo prazo, porque o Brasil tinha a expectativa de vender este ano em torno de 400 mil toneladas de carne bovina aos Estados Unidos. Outros países do próprio Mercosul, Uruguai e Argentina, além de Austrália e Nova Zelândia, terão que substituir o produto brasileiro no mercado norte-americano. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.