01/Aug/2025
Os três Estados da Região Sul devem ser os mais afetados pelas tarifas contra produtos brasileiros formalizada pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Em média, só 12% das exportações da região devem entrar na lista de exceções à cobrança extra de 40%. Entre as sete Unidades da Federação (UFs) que exportaram mais de US$ 1 bilhão aos Estados Unidos no ano passado, o Paraná seria a mais atingida. Só US$ 63 milhões do US$ 1,588 bilhão vendido pelo Estado aos norte-americanos no acumulado do ano passado estaria entre as exceções, um total de 3,97%. Nenhum dos dez principais produtos do Estado foi contemplado nas exceções. Em seguida, aparecem os dois vizinhos ao sul. O Rio Grande do Sul seria o segundo mais atingido, com apenas US$ 274 milhões do US$ 1,847 bilhão exportado em 2024 protegido da cobrança, ou 14,86%.
Santa Catarina seria o terceiro mais afetado, tendo US$ 295,876 milhões em produtos preservados das tarifas, de um total de US$ 1,745 bilhão. Na outra ponta, aparecem os Estados da Região Sudeste. Dos US$ 7,413 bilhões vendidos pelo Rio de Janeiro aos Estados Unidos no ano passado, US$ 5,011 bilhões escaparam do tarifaço, ou 67,30%. A maior exportação, o petróleo bruto, cujas vendas somaram US$ 4,084 bilhões em 2024, entrou na lista das exceções. O Espírito Santo teve 47,15% da sua pauta exportadora aos Estados Unidos em 2024 preservada, ou US$ 1,447 bilhão de US$ 3,068 bilhões, beneficiado por pastas químicas de madeira e minérios de ferro. São Paulo, por sua vez, teria US$ 5,989 bilhões de US$ 13,572 bilhões poupados das tarifas (44,13%), principalmente por causa de aviões, petróleo e sucos de laranja. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.