31/Jul/2025
O dólar fechou esta quarta-feira (30/07) em alta, mas abaixo dos R$ 5,60 e distante do pico do dia, após os Estados Unidos excluírem uma série de produtos brasileiros da cobrança de tarifa de 50%, trazendo alívio ao mercado. A moeda norte-americana fechou em alta de 0,36%, a R$ 5,58. No ano, porém, a divisa acumula queda de 9,56%. O avanço do dólar ante outras divisas no exterior, somado à expectativa antes das decisões sobre juros nos Estados Unidos e no Brasil, deu suporte à moeda norte-americana ante o Real. A imposição de novas sanções dos Estados Unidos ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes foi outro fator de suporte ao dólar, que atingiu a cotação máxima de R$ 5,63 (+1,13%).
Pouco depois das 15h, o governo norte-americano informou que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, havia assinado o decreto oficializando a tarifa de 50% sobre os produtos brasileiros. Em reação, o dólar voltou a acelerar os ganhos ante o Real, para a faixa dos R$ 5,61, e as taxas dos DIs (Depósitos Interfinanceiros) ganharam força, em uma primeira reação à notícia. Mas, as informações de que os Estados Unidos haviam excluído uma série de produtos brasileiros do tarifaço fez o dólar despencar ante o Real logo depois, com a moeda virando para o negativo, e as taxas dos DIs de alguns vencimentos também passarem a cair. O dólar marcou a cotação mínima do pregão de R$ 5,54 (-0,39%) às 15h46, quando as exceções à tarifação dos Estados Unidos ao Brasil já haviam sido divulgadas. Fonte: Reuters. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.