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30/Jul/2025

Bancos pedem leilões de dólar como defesa tarifária

O temor de uma crise de inadimplência de exportadores brasileiros com o tarifaço imposto pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, motivou os bancos brasileiros a pedirem ao presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, mais leilões de reservas internacionais em 2025. Isso permitirá que as instituições financeiras tenham mais acesso a dólares e, assim, criem um colchão de liquidez, que permita a eles darem mais prazos ou até renegociarem o pagamento de operações de crédito, os chamados ACC (Adiantamento sobre Contrato de Câmbio). Consultado, o Banco Central não quis comentar. O presidente da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), Isaac Sidney, não respondeu. Já interlocutores do Ministério da Fazenda demonstraram preocupação com a possibilidade de realizar leilão de dólar para dar liquidez à operação, já que isso trará impactos no câmbio.

A Federação Brasileira de Bancos (Febraban) informou nesta terça-feira (29/07) que não recebeu demandas de seus associados sobre eventual necessidade de realização de leilões de câmbio, seja no mercado à vista, seja em linhas para financiamento do comércio exterior. Os mercados de câmbio e de crédito ao comércio exterior seguem funcionando normalmente, com liquidez, transparência e formação regular de preços. A entidade também relatou que ainda não identificou que o anúncio sobre a imposição de tarifas sobre as exportações brasileiras pelos Estados Unidos tenha gerado impactos relevantes sobre os fluxos financeiros e de capitais entre os dois países. Assim, essa questão de leilões de câmbio, no momento, não faz parte da pauta de temas entre a Febraban e o Banco Central. Fontes: Folha de São Paulo e Broadcast Agro.