25/Jul/2025
Em uma sessão de pouca volatilidade e liquidez limitada, o dólar fechou esta quinta-feira (24/07) praticamente estável ante o Real, com investidores evitando alterar posições antes que haja clareza sobre a cobrança de tarifa pelos Estados Unidos sobre os produtos brasileiros e sobre a resposta a ser dada pelo Brasil. O dólar fechou com leve baixa de 0,05%, a R$ 5,52, no menor valor de fechamento desde os R$ 5,50 de 9 de julho, dia em que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou a tarifa de 50% para os produtos brasileiros a partir de 1º de agosto. No ano, a divisa acumula baixa de 10,65%. O dólar oscilou em margens estreitas durante toda sessão, com os agentes à espera de novidades que pudessem justificar mudanças de posições.
Mas, pelo menos no embate comercial entre Estados Unidos e Brasil, não houve avanços visíveis. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que o Brasil está pronto para negociar com os Estados Unidos sobre a tarifa de 50%, caso o presidente norte-americano, Donald Trump, queira conversar. Sobre a possibilidade de reação do Brasil, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, reiterou que um plano de contingência, com uma série de medidas, será apresentado ao presidente Lula na próxima semana. Segundo Haddad, mais de 10 mil empresas brasileiras serão afetadas pela tarifa de Trump.
Sem novidades na relação Brasil-Estados Unidos, o dólar oscilou em margens estreitas: após marcar a máxima de R$ 5,54 (+0,30%), a moeda norte-americana atingiu a mínima de R$ 5,51 (-0,20%). Da máxima para a mínima a variação foi de apenas R$ 0,03. No exterior, o dólar subia ante seus pares fortes, mas tinha movimentos mistos ante as demais divisas, com os investidores também aguardando novidades sobre as negociações comerciais dos Estados Unidos com seus parceiros. Após ter fechado acordo com o Japão, os Estados Unidos caminham para um entendimento com a União Europeia. O índice do dólar, que mede o desempenho da moeda norte-americana frente a uma cesta de seis divisas, subia 0,24%, a 97,431. Fonte: Reuters. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.