23/Jul/2025
O Ministério da Fazenda já tem um plano pronto para ajudar os setores prejudicados pelo tarifaço de 50% imposto aos produtos brasileiros pelo governo norte-americano, mas ainda precisa ser validado com o presidente Lula. Não há data para ser apresentado ao presidente. É um plano geral nas hipóteses para postos de trabalho, de ajudas pontuais a empresas. As prioridades estão sendo mapeadas a partir das reuniões do Comitê Interministerial de Negociação e Contramedidas Econômicas e Comerciais criado pelo governo para discutir o tarifaço.
O governo de São Paulo vai adotar duas medidas para combater, no Estado, o impacto do tarifaço de 50% anunciado pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, contra produtos brasileiros. A primeira medida consiste em expandir fundo garantidor na concessão de crédito com juros subsidiados aos setores impactados e a segunda é uma "grande liberação" de créditos acumulados de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) para empresas exportadoras. O governo estadual ressaltou que tem dialogado com contrapartes nos Estados Unidos para que também atuem internamente junto ao governo norte-americano.
Segundo levantamento da Câmara Americana de Comércio para o Brasil (Amcham Brasil), São Paulo é a unidade federativa mais afetada do País pelas tarifas de Trump. Dos cerca de US$ 40,3 bilhões que o Brasil vendeu para os Estados Unidos, o Estado respondeu por um terço do total. Só no primeiro semestre deste ano, foram cerca de R$ 300 milhões em exportações, sendo quase R$ 85 milhões só para os Estados Unidos. Ou seja, essa situação já impacta negativamente as empresas. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.