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22/Jul/2025

Renda média de trabalhador da agropecuária cresce

A renda média do trabalhador da agropecuária no País cresceu 5,5% no primeiro trimestre deste ano, em comparação ao mesmo período de 2024, e alcançou R$ 2.133,00. A Região Nordeste tem o menor rendimento médio, de R$ 1.081,00, abaixo do salário-mínimo. A Região Centro-Oeste lidera a lista, com R$ 3.492,00. Os dados são do Anuário Estatístico da Agricultura Familiar, que será divulgado na sexta-feira (25/07). O estudo foi feito pela Confederação Nacional dos Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras Familiares (Contag) e pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).

As altas taxas de informalidade (trabalho sem carteira assinada) e analfabetismo explicam o fato de o trabalhador da Região Nordeste ter uma renda média menor do que o salário-mínimo, que atualmente é R$ 1.518,00. A análise considerou cinco setores da agropecuária: agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura. No Brasil, a renda média mensal avançou de R$ 2.002,00 para R$ 2.133,00 no primeiro trimestre deste ano. A alta tinha sido de 0,2% no levantamento anterior, que comparou 2023 e 2024. As maiores evoluções no recorte regional foram na Região Norte, com 21%, e na Região Sul, com 9,7%. O único resultado com queda foi na Região Centro-Oeste, que mantém a maior renda média, de R$ 3.492,00. Números da renda média do trabalhador da agropecuária:

Brasil: de R$ 2.002,00 para R$ 2.133,00 (+5,5%);

Região Norte: de R$ 1.651,00 para R$ 1,997,00 (+21%);

Região Sul: de R$ 2.869,00 para R$ 3.147,00 (+9,7%);

Região Nordeste: de R$ 1.006,00 para R$ 1.081,00 (+7,5%);

Região Sudeste: de R$ 2.425,00 para R$ 2.466,00 (+1,7%);

Região Centro-Oeste: de R$ 3.793,00 para R$ 3.492,00 (-7,9%).

Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.