22/Jul/2025
O Brasil vai abrir um escritório tributário e aduaneiro em Pequim. A abertura de uma adidância tributária e aduaneira na China, como é chamado esse tipo de escritório, está alinhada à crescente complexidade das relações comerciais bilaterais e à necessidade de aprimorar a cooperação entre os dois países em temas fiscais e aduaneiros. Atualmente, o Brasil tem adidos tributários e aduaneiros em Assunção, Buenos Aires, Montevidéu e Washington.
A abertura de um escritório em Pequim vai demandar o envio de funcionários da Receita Federal para trabalhar estrategicamente na China. A China é o maior parceiro comercial do Brasil desde 2009. No primeiro semestre deste ano, o Brasil vendeu US$ 47,68 bilhões em mercadorias para os chineses e importou US$ 35,69 bilhões do país asiático.
Segundo o governo brasileiro, a presença de uma adidância especializada facilitaria o entendimento de legislações dos dois país, diminuiria a burocracia e promoveria o comércio bilateral. A decisão do Brasil também é justificada pelo combate ao comércio ilegal. A troca de informações e experiências entre as administrações tributárias e aduaneiras do Brasil e da China é fundamental para combater a evasão fiscal, o contrabando e outras práticas ilícitas no comércio internacional.
O Ministério da Fazenda informou que a criação do escritório tributário e aduaneiro na China é estratégica para Receita Federal desde 2023 e começou a ser elaborada internamente pelos ministérios do governo no dia 6 de janeiro de 2025. Sua motivação não tem qualquer razão política e se justifica pela relevância crescente das relações comerciais bilaterais, além da necessidade de aprofundar a cooperação em temas fiscais e aduaneiros. Fonte: Broadcast Agro. Adaptado por Cogo Inteligência em Agronegócio.